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26/02/2006
-
20h00
PAULO PEIXOTO
da Agência Folha, em Belo Horizonte
O Carnaval de Ouro Preto (MG) agora tem axé. O que antes era meio improvisado, com som mecânico tocando os hits baianos em algum largo e pelos carros que invadiam a cidade histórica, a partir deste ano, tornou-se organizado e pago.
O motivo principal dos shows: tirar um terço das pessoas do centro histórico e aliviar o risco ao patrimônio cultural da humanidade. Ainda assim, a tradição dos blocos dá o tom do Carnaval.
Desde a noite de sexta, bandas baianas, como Jammil e Uma Noites, passam pelo palco montado no estacionamento da UFOP (Universidade Federal de Ouro Preto), fora do centro histórico. Cerca de dez mil pessoas pagam toda noite para participar da folia ao som do ritmo baiano.
Enquanto isso, os blocos ouro-pretanos, durante o dia ou à noite, continuam subindo e descendo as ladeiras da cidade barroca, com muita gente atrás das batucadas.
Uma das atrações do Carnaval de Ouro Preto neste ano é o projeto Candongueiros, uma referência à candonga (instrumento de percussão). Um grupo de artistas e pesquisadores da cidade resolveu reviver, no Largo da Alegria, no centro histórico, músicas de antigos compositores da própria cidade que fizeram a alegria dos participantes nos anos 70 e 80.
Além de relembrar as músicas e apresentar novas composições locais, personagens dos antigos carnavais, como pierrô e colombina, em pernas-de-pau, se misturavam a pessoas e a outros bonecos, como o de Bené da Flauta, homenageado deste ano.
Cinco atores manipulavam o boneco de quatro metros de altura que representa Bené da Flauta, um artista popular local morto nos anos 70. Ouro Preto reúne no Carnaval 30 mil pessoas por dia.
A única restrição imposta aos blocos neste Carnaval é que eles não podem ter mais do que 2.000 componentes para evitar trepidação do casario colonial.
O bloco do Caixão, com cerca de 5.000 integrantes, não pôde sair da concentração, após 30 anos de existência.
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Axé chega a Ouro Preto, mas blocos dão o tom
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da Agência Folha, em Belo Horizonte
O Carnaval de Ouro Preto (MG) agora tem axé. O que antes era meio improvisado, com som mecânico tocando os hits baianos em algum largo e pelos carros que invadiam a cidade histórica, a partir deste ano, tornou-se organizado e pago.
O motivo principal dos shows: tirar um terço das pessoas do centro histórico e aliviar o risco ao patrimônio cultural da humanidade. Ainda assim, a tradição dos blocos dá o tom do Carnaval.
Desde a noite de sexta, bandas baianas, como Jammil e Uma Noites, passam pelo palco montado no estacionamento da UFOP (Universidade Federal de Ouro Preto), fora do centro histórico. Cerca de dez mil pessoas pagam toda noite para participar da folia ao som do ritmo baiano.
Enquanto isso, os blocos ouro-pretanos, durante o dia ou à noite, continuam subindo e descendo as ladeiras da cidade barroca, com muita gente atrás das batucadas.
Uma das atrações do Carnaval de Ouro Preto neste ano é o projeto Candongueiros, uma referência à candonga (instrumento de percussão). Um grupo de artistas e pesquisadores da cidade resolveu reviver, no Largo da Alegria, no centro histórico, músicas de antigos compositores da própria cidade que fizeram a alegria dos participantes nos anos 70 e 80.
Além de relembrar as músicas e apresentar novas composições locais, personagens dos antigos carnavais, como pierrô e colombina, em pernas-de-pau, se misturavam a pessoas e a outros bonecos, como o de Bené da Flauta, homenageado deste ano.
Cinco atores manipulavam o boneco de quatro metros de altura que representa Bené da Flauta, um artista popular local morto nos anos 70. Ouro Preto reúne no Carnaval 30 mil pessoas por dia.
A única restrição imposta aos blocos neste Carnaval é que eles não podem ter mais do que 2.000 componentes para evitar trepidação do casario colonial.
O bloco do Caixão, com cerca de 5.000 integrantes, não pôde sair da concentração, após 30 anos de existência.
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