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21/03/2006
-
13h58
da Folha Online
Terminou por volta das 13h30 desta terça-feira, após quase 18 horas, a rebelião na penitenciária 3 de Franco da Rocha (Grande São Paulo). Os 16 funcionários que eram mantidos reféns foram libertados. Segundo a SAP (Secretaria da Administração Penitenciária), há motins em outras três unidades no Estado.
Em Franco da Rocha, o diretor da penitenciária, Arnaldo Pereira de Souza, e o coordenador substituto das unidades regionais, Aniceto Fernando Lopes, negociaram com os rebelados. A tropa de choque da Polícia Militar foi acionada e ficou posicionada do lado externo da unidade.
Na noite de ontem, a PM (Polícia Militar) informou que um dos reféns foi libertado, com ferimentos leves. Um grupo de presos ameaçado de morte pelos rebelados teria sido transferido na manhã desta terça.
As causas da rebelião ou reivindicações dos presos não foram confirmadas. Segundo a SAP, a penitenciária tem capacidade para 600 presos, mas abriga 1.163 atualmente.
Há suspeitas de que os presos tenham iniciado o tumulto em apoio aos detentos que realizaram uma rebelião em Iperó (120 km a oeste de São Paulo), na segunda-feira (20).
Motins
Na manhã desta terça, os presos iniciaram rebeliões no CDP de Mauá (região metropolitana), Mogi das Cruzes (51 km a leste de São Paulo) e de Caiuá (632 km a oeste de São Paulo). Não há confirmação sobre o número de reféns ou reivindicações dos presos.
As três unidades estão superlotadas. O CDP de Mauá tem capacidade para 576 presos, mas abriga 654; em Mogi, 1.177 pessoas dividem o espaço onde deveriam estar apenas 768, e a unidade em Caiuá tem capacidade para 768 presos, mas abriga 849 atualmente.
Iperó
Os presos da penitenciária Odon Ramos Maranhão, em Iperó, também promoveram uma rebelião entre as 11h e as 18h de segunda, aproximadamente. O motim terminou apenas com a entrada da tropa de choque da PM na unidade.
Estavam sendo mantidos reféns 19 agentes penitenciários, um professor e os diretores de educação e segurança e disciplina da unidade. Parte deles sofreu ferimentos leves e precisou ser socorrida. Quinze presos também ficaram feridos e precisam ser socorridos em um hospital da região.
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Terminou por volta das 13h30 desta terça-feira, após quase 18 horas, a rebelião na penitenciária 3 de Franco da Rocha (Grande São Paulo). Os 16 funcionários que eram mantidos reféns foram libertados. Segundo a SAP (Secretaria da Administração Penitenciária), há motins em outras três unidades no Estado.
Em Franco da Rocha, o diretor da penitenciária, Arnaldo Pereira de Souza, e o coordenador substituto das unidades regionais, Aniceto Fernando Lopes, negociaram com os rebelados. A tropa de choque da Polícia Militar foi acionada e ficou posicionada do lado externo da unidade.
Na noite de ontem, a PM (Polícia Militar) informou que um dos reféns foi libertado, com ferimentos leves. Um grupo de presos ameaçado de morte pelos rebelados teria sido transferido na manhã desta terça.
As causas da rebelião ou reivindicações dos presos não foram confirmadas. Segundo a SAP, a penitenciária tem capacidade para 600 presos, mas abriga 1.163 atualmente.
Há suspeitas de que os presos tenham iniciado o tumulto em apoio aos detentos que realizaram uma rebelião em Iperó (120 km a oeste de São Paulo), na segunda-feira (20).
Caio Guatelli/Folha Imagem |
Presos rebelados em Franco da Rocha (Grande SP) |
Na manhã desta terça, os presos iniciaram rebeliões no CDP de Mauá (região metropolitana), Mogi das Cruzes (51 km a leste de São Paulo) e de Caiuá (632 km a oeste de São Paulo). Não há confirmação sobre o número de reféns ou reivindicações dos presos.
As três unidades estão superlotadas. O CDP de Mauá tem capacidade para 576 presos, mas abriga 654; em Mogi, 1.177 pessoas dividem o espaço onde deveriam estar apenas 768, e a unidade em Caiuá tem capacidade para 768 presos, mas abriga 849 atualmente.
Iperó
Os presos da penitenciária Odon Ramos Maranhão, em Iperó, também promoveram uma rebelião entre as 11h e as 18h de segunda, aproximadamente. O motim terminou apenas com a entrada da tropa de choque da PM na unidade.
Estavam sendo mantidos reféns 19 agentes penitenciários, um professor e os diretores de educação e segurança e disciplina da unidade. Parte deles sofreu ferimentos leves e precisou ser socorrida. Quinze presos também ficaram feridos e precisam ser socorridos em um hospital da região.
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