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18/04/2006
-
19h49
da Folha Online
O ministro Hélio Quaglia Barbosa, do STJ (Superior Tribunal de Justiça) negou nesta terça-feira outro recurso movido pela defesa do jornalista Antonio Pimenta Neves, acusado de matar a namorada, a também jornalista Sandra Gomide, em agosto de 2000.
De acordo com o STJ, o recurso apresentado --chamado de agravo regimental-- pretendia reverter uma decisão anterior do ministro.
Naquela sentença, Barbosa havia descartado outro recurso movido pela defesa de Pimenta Neves e mantido a qualificação por motivo torpe --por ciúme-- para a acusação de homicídio.
Embora tenha reconhecido a validade do recurso apresentado, o ministro voltou a afirmar que a defesa não apresentou fundamentação suficiente para que a qualificação do crime seja retirada.
Crime
Sandra Gomide, 32, foi morta em com dois tiros à queima-roupa, em um haras na cidade de Ibiúna (64 km a oeste de São Paulo). Dois dias depois do assassinato, Pimenta Neves confessou o crime à polícia.
O jornalista ficou sete meses preso. No dia 23 de março de 2001, o STF (Supremo Tribunal Federal) concedeu uma liminar permitindo a Pimenta Neves aguardar o julgamento em liberdade. Para o STF, ele não representa risco à sociedade.
Em 26 de junho de 2001, a 2ª Turma do STF confirmou o habeas corpus que revogou a prisão preventiva do jornalista decretada na época do crime.
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Ministro do STJ nega recurso movido pela defesa de Pimenta Neves
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O ministro Hélio Quaglia Barbosa, do STJ (Superior Tribunal de Justiça) negou nesta terça-feira outro recurso movido pela defesa do jornalista Antonio Pimenta Neves, acusado de matar a namorada, a também jornalista Sandra Gomide, em agosto de 2000.
De acordo com o STJ, o recurso apresentado --chamado de agravo regimental-- pretendia reverter uma decisão anterior do ministro.
A. Baptista/Folha Imagem |
O jornalista Antonio Marcos Pimenta Neves |
Embora tenha reconhecido a validade do recurso apresentado, o ministro voltou a afirmar que a defesa não apresentou fundamentação suficiente para que a qualificação do crime seja retirada.
Crime
Sandra Gomide, 32, foi morta em com dois tiros à queima-roupa, em um haras na cidade de Ibiúna (64 km a oeste de São Paulo). Dois dias depois do assassinato, Pimenta Neves confessou o crime à polícia.
O jornalista ficou sete meses preso. No dia 23 de março de 2001, o STF (Supremo Tribunal Federal) concedeu uma liminar permitindo a Pimenta Neves aguardar o julgamento em liberdade. Para o STF, ele não representa risco à sociedade.
Em 26 de junho de 2001, a 2ª Turma do STF confirmou o habeas corpus que revogou a prisão preventiva do jornalista decretada na época do crime.
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