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05/05/2006
-
14h21
da Folha Online
Os sete jurados que participam do julgamento do jornalista Antonio Pimenta Neves, 69, réu confesso do assassinato da ex-namorada --a também jornalista Sandra Gomide--, se reuniram na tarde desta sexta-feira para decidir a sentença. O júri é composto por três homens e quatro mulheres.
Eles deverão responder sim ou não a sete perguntas. Elas determinarão se o jornalista matou a vítima e se há agravantes --motivo torpe, por ciúmes, e impossibilidade de defesa, devido ao fato de ter atirado pelas costas de Sandra.
A sentença será estabelecida e lida pelo juiz Diego Ferreira Mendes após os jurados responderem ao questionário, ainda na tarde desta sexta.
Neste terceiro dia do julgamento, a sessão foi aberta pela réplica e pela tréplica da defesa e acusação, após os debates --encerrados durante a madrugada, antes de a sessão ser suspensa.
Julgamento
No segundo dia do julgamento, na quinta (4), a defesa de Pimenta Neves tentou demonstrar aos jurados que ele sofria de estresse emocional que o deixou desorientado na época do crime. Já a acusação sustentou a tese de crime premeditado. As duas versões podem fazer diferença caso o jornalista seja condenado.
Caso o júri popular --formado por quatro mulheres e três homens-- aceite a tese da doença, a pena --que pode chegar a 30 anos-- deve ser abrandada. O estresse emocional poderia derrubar as qualificadoras de motivo torpe (ciúmes) e impossibilidade de defesa (tiro pelas costas).
Já se o júri entender que houve premeditação, o caso será classificado na lei de crimes hediondos --legislação mais rígida em relação ao cumprimento da condenação.
Crime
O crime ocorreu no dia 20 de agosto de 2000, em um haras. Sandra Gomide, à época com 32 anos, foi atingida por dois tiros: um nas costas e outro no ouvido.
A defesa do jornalista afirma que ele agiu sob forte emoção. Pimenta Neves foi denunciado pelo Ministério Público por homicídio doloso com duas qualificadoras (agravantes): motivo torpe (ciúmes) e recurso que impossibilitou a defesa da vítima (tiro pelas costas).
Ex-diretor de Redação do jornal "O Estado de S.Paulo", o jornalista ficou sete meses preso. Em março de 2001, o STF concedeu uma liminar permitindo a Pimenta Neves aguardar o julgamento em liberdade. Para o STF, ele não representa risco à sociedade.
Com Folha de S.Paulo
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Os sete jurados que participam do julgamento do jornalista Antonio Pimenta Neves, 69, réu confesso do assassinato da ex-namorada --a também jornalista Sandra Gomide--, se reuniram na tarde desta sexta-feira para decidir a sentença. O júri é composto por três homens e quatro mulheres.
Eles deverão responder sim ou não a sete perguntas. Elas determinarão se o jornalista matou a vítima e se há agravantes --motivo torpe, por ciúmes, e impossibilidade de defesa, devido ao fato de ter atirado pelas costas de Sandra.
Caio Guatelli/Folha Imagem |
Pimenta Neves no fórum de Ibiúna, interior de SP |
A sentença será estabelecida e lida pelo juiz Diego Ferreira Mendes após os jurados responderem ao questionário, ainda na tarde desta sexta.
Neste terceiro dia do julgamento, a sessão foi aberta pela réplica e pela tréplica da defesa e acusação, após os debates --encerrados durante a madrugada, antes de a sessão ser suspensa.
Julgamento
No segundo dia do julgamento, na quinta (4), a defesa de Pimenta Neves tentou demonstrar aos jurados que ele sofria de estresse emocional que o deixou desorientado na época do crime. Já a acusação sustentou a tese de crime premeditado. As duas versões podem fazer diferença caso o jornalista seja condenado.
Caso o júri popular --formado por quatro mulheres e três homens-- aceite a tese da doença, a pena --que pode chegar a 30 anos-- deve ser abrandada. O estresse emocional poderia derrubar as qualificadoras de motivo torpe (ciúmes) e impossibilidade de defesa (tiro pelas costas).
Caio Guatelli/Folha Imagem |
Pimenta Neves demonstra cansaço em julgamento |
Já se o júri entender que houve premeditação, o caso será classificado na lei de crimes hediondos --legislação mais rígida em relação ao cumprimento da condenação.
Crime
O crime ocorreu no dia 20 de agosto de 2000, em um haras. Sandra Gomide, à época com 32 anos, foi atingida por dois tiros: um nas costas e outro no ouvido.
A defesa do jornalista afirma que ele agiu sob forte emoção. Pimenta Neves foi denunciado pelo Ministério Público por homicídio doloso com duas qualificadoras (agravantes): motivo torpe (ciúmes) e recurso que impossibilitou a defesa da vítima (tiro pelas costas).
Ex-diretor de Redação do jornal "O Estado de S.Paulo", o jornalista ficou sete meses preso. Em março de 2001, o STF concedeu uma liminar permitindo a Pimenta Neves aguardar o julgamento em liberdade. Para o STF, ele não representa risco à sociedade.
Com Folha de S.Paulo
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