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11/05/2006
-
22h54
da Folha Online
Mais de 600 detentos que estão no sistema penitenciário de São Paulo foram transferidos nesta quinta-feira para a P-2 de Presidente Venceslau (620 km a oeste de São Paulo). Durante todo o dia, todas as unidades do Estado de regime fechado passaram por revistas.
Tanto a operação de reocupação da P-2 --fechada para reforma desde setembro de 2005-- quanto as revistas ocorrem paralelas a um motim na penitenciária de Valparaíso (577 km a noroeste de São Paulo). Os presos mantinham 11 funcionários reféns na noite nesta quinta.
Por meio de sua assessoria de imprensa, a SAP (Secretaria de Estado de Administração Penitenciária) definiu a operação de reocupação da prisão de Presidente Venceslau como "administrativa" e atribuiu a uma casualidade o fato da reforma ter terminado dias atrás.
Por medida de segurança, a secretaria não divulga os presos levados para a unidade. Com a transferência em massa, porém, o governo conseguiria desarticular a atuação de facções criminosas no sistema penitenciário --inclusive na promoção de motins.
Foram gastos quase R$ 5 milhões na reforma da penitenciária, destruída durante um motim ocorrido entre os dias 7 e 8 de setembro de 2005.
Na época, dias antes da rebelião, cerca de 35 presos foram transferidos da penitenciária. Entre eles estava Wanderson Paula de Lima, o Andinho, um dos maiores seqüestradores do Estado. Durante o movimento, seis pessoas foram mantidas reféns. Nenhuma delas ficou ferida.
P-1
Em junho de 2005, detentos da P-1 de Presidente Venceslau degolaram cinco rivais e exibiram as cabeças deles em hastes de ferro sobre uma das lajes da unidade durante uma rebelião que durou cerca de 30 horas. Um grupo de agentes penitenciários foi mantido reféns.
Oito dias depois da rebelião, 14 presos fugiram por meio de um túnel.
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Tanto a operação de reocupação da P-2 --fechada para reforma desde setembro de 2005-- quanto as revistas ocorrem paralelas a um motim na penitenciária de Valparaíso (577 km a noroeste de São Paulo). Os presos mantinham 11 funcionários reféns na noite nesta quinta.
Por meio de sua assessoria de imprensa, a SAP (Secretaria de Estado de Administração Penitenciária) definiu a operação de reocupação da prisão de Presidente Venceslau como "administrativa" e atribuiu a uma casualidade o fato da reforma ter terminado dias atrás.
Por medida de segurança, a secretaria não divulga os presos levados para a unidade. Com a transferência em massa, porém, o governo conseguiria desarticular a atuação de facções criminosas no sistema penitenciário --inclusive na promoção de motins.
Foram gastos quase R$ 5 milhões na reforma da penitenciária, destruída durante um motim ocorrido entre os dias 7 e 8 de setembro de 2005.
Na época, dias antes da rebelião, cerca de 35 presos foram transferidos da penitenciária. Entre eles estava Wanderson Paula de Lima, o Andinho, um dos maiores seqüestradores do Estado. Durante o movimento, seis pessoas foram mantidas reféns. Nenhuma delas ficou ferida.
P-1
Em junho de 2005, detentos da P-1 de Presidente Venceslau degolaram cinco rivais e exibiram as cabeças deles em hastes de ferro sobre uma das lajes da unidade durante uma rebelião que durou cerca de 30 horas. Um grupo de agentes penitenciários foi mantido reféns.
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