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18/05/2006
-
06h32
da Folha Online
Novos ataques contra ônibus e forças de segurança continuaram a ocorrer entre a noite de quarta (17) e a madrugada desta quinta-feira. O incêndio de cinco ônibus levou duas empresas a recolherem os veículos mais cedo, mas hoje a circulação dos ônibus recomeçou normalmente, com o apoio da Polícia Militar e da Guarda Civil Metropolitana.
Os cinco ônibus foram incendiados por criminosos na noite de quarta-feira (17), em duas ocasiões, nas zonas norte e sul da cidade de São Paulo. Temendo novos ataques, as empresas afetadas --a VIP e a Sambaíba-- recolheram sua frota ainda no início da noite. Mais tarde, outros dois ônibus foram queimados nas cidades de Mauá (Grande São Paulo) e Guaratinguetá (176 km a nordeste da capital).
Três ataques contra forças da segurança foram registrados em Osasco (Grande SP) e Valinhos (85 km a noroeste de São Paulo). Em Osasco, a PM matou um suspeito de disparar vários tiros contra a 1ª Cia do 42º Batalhão da Polícia Militar, às 20h de quarta. No início da madrugada desta quinta, foram disparados tiros contra o Instituto de Criminalística (IC) da cidade. Ninguém foi preso. Às 21h30 de quarta, dois tentaram jogar uma bomba caseira contra o 1º DP em Valinhos, mas o artefato explodiu antes, ferindo os criminosos.
Balanço
Foram 55 ônibus queimados na cidade de São Paulo desde domingo (14). Eles são considerados parte da série de 281 ataques --inclusive a forças de segurança-- promovidos pelo PCC (Primeiro Comando da Capital) desde a sexta-feira passada (12).
Uma série de ataques contra forças de segurança e de rebeliões atingem diversos pontos do Estado de São Paulo desde sexta. Nesta quarta, os suspeitos mortos em decorrência da onda de violência somaram 94.
Em seis dias, as ações contra as forças de segurança causaram 44 mortes --23 policiais militares, seis policiais civis, três guardas municipais, oito agentes de segurança penitenciária, e quatro civis --entre eles a namorada de um policial. Os motins mataram ainda nove detentos de penitenciárias e CDPs (Centros de Detenção Provisória).
No total, até a noite desta quarta, as ações do crime organizado mataram 147 pessoas. O número pode subir para 156 caso sejam confirmadas as mortes de outros nove presos, em cadeias públicas.
Com Agência Folha
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Novos ataques contra ônibus e forças de segurança continuaram a ocorrer entre a noite de quarta (17) e a madrugada desta quinta-feira. O incêndio de cinco ônibus levou duas empresas a recolherem os veículos mais cedo, mas hoje a circulação dos ônibus recomeçou normalmente, com o apoio da Polícia Militar e da Guarda Civil Metropolitana.
Os cinco ônibus foram incendiados por criminosos na noite de quarta-feira (17), em duas ocasiões, nas zonas norte e sul da cidade de São Paulo. Temendo novos ataques, as empresas afetadas --a VIP e a Sambaíba-- recolheram sua frota ainda no início da noite. Mais tarde, outros dois ônibus foram queimados nas cidades de Mauá (Grande São Paulo) e Guaratinguetá (176 km a nordeste da capital).
Três ataques contra forças da segurança foram registrados em Osasco (Grande SP) e Valinhos (85 km a noroeste de São Paulo). Em Osasco, a PM matou um suspeito de disparar vários tiros contra a 1ª Cia do 42º Batalhão da Polícia Militar, às 20h de quarta. No início da madrugada desta quinta, foram disparados tiros contra o Instituto de Criminalística (IC) da cidade. Ninguém foi preso. Às 21h30 de quarta, dois tentaram jogar uma bomba caseira contra o 1º DP em Valinhos, mas o artefato explodiu antes, ferindo os criminosos.
Balanço
Foram 55 ônibus queimados na cidade de São Paulo desde domingo (14). Eles são considerados parte da série de 281 ataques --inclusive a forças de segurança-- promovidos pelo PCC (Primeiro Comando da Capital) desde a sexta-feira passada (12).
Uma série de ataques contra forças de segurança e de rebeliões atingem diversos pontos do Estado de São Paulo desde sexta. Nesta quarta, os suspeitos mortos em decorrência da onda de violência somaram 94.
Em seis dias, as ações contra as forças de segurança causaram 44 mortes --23 policiais militares, seis policiais civis, três guardas municipais, oito agentes de segurança penitenciária, e quatro civis --entre eles a namorada de um policial. Os motins mataram ainda nove detentos de penitenciárias e CDPs (Centros de Detenção Provisória).
No total, até a noite desta quarta, as ações do crime organizado mataram 147 pessoas. O número pode subir para 156 caso sejam confirmadas as mortes de outros nove presos, em cadeias públicas.
Com Agência Folha
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