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18/05/2006
-
19h57
da Agência Folha, em São Sebastião
Quatro homens encapuzados invadiram a Santa Casa de São Sebastião (litoral norte de São Paulo) na madrugada desta quinta-feira e assassinaram um dos pacientes com tiros no pescoço. A vítima havia sido baleada na última segunda-feira (15).
Segundo o titular da DIG (Delegacia de Investigações Gerais), Luiz Antônio Cunha da Silva, dois homens ficaram na porta da Santa Casa e os outros dois invadiram o local em busca do estudante H.C.A., 21, que estava no quarto de número 84.
"Ação toda durou menos de cinco minutos, foi muito rápida. Eles entraram, ninguém viu como, atiraram e saíram andando. Ninguém disse ter visto nada, e não há câmeras de circuito interno no hospital. Pelo que tudo indica, usavam pistolas calibre 380", disse o delegado.
De acordo com Silva, o jovem (que não teve o nome revelado pela polícia) tinha passagem pela polícia por roubo, desacato a autoridade e resistência à prisão. Para o delegado, é possível que ele estivesse sofrendo ameaças e que a morte esteja relacionada aos disparos sofridos no início da semana, mas as investigações ainda estão em andamento.
"O laudo pericial deve ficar pronto nos próximos dias e teremos maior embasamento para apurar. Tudo indica que seja vingança ou queima de arquivo, mas ainda é cedo para avaliar", afirmou o delegado.
A polícia ainda não tem pistas dos criminosos. Embora tenha havido um atentado ao jornal "Imprensa Livre", na mesma região, menos de duas horas depois, Silva não acredita que os episódios tenham relação. "Não faz sentido um grupo cometer um crime grave, como esse assassinato, e depois armar um atentado primário, como foi o do jornal. Nada é descartado, mas é muito pouco provável que os casos tenham ligação."
O diretor da Santa Casa de São Sebastião, Edson Monteiro, disse, em entrevista à Rede Globo, que o estabelecimento não dispõe de vigilância armada. "O hospital tem uma segurança normal para um hospital, que não é uma segurança ostensiva, armada."
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Segundo o titular da DIG (Delegacia de Investigações Gerais), Luiz Antônio Cunha da Silva, dois homens ficaram na porta da Santa Casa e os outros dois invadiram o local em busca do estudante H.C.A., 21, que estava no quarto de número 84.
"Ação toda durou menos de cinco minutos, foi muito rápida. Eles entraram, ninguém viu como, atiraram e saíram andando. Ninguém disse ter visto nada, e não há câmeras de circuito interno no hospital. Pelo que tudo indica, usavam pistolas calibre 380", disse o delegado.
De acordo com Silva, o jovem (que não teve o nome revelado pela polícia) tinha passagem pela polícia por roubo, desacato a autoridade e resistência à prisão. Para o delegado, é possível que ele estivesse sofrendo ameaças e que a morte esteja relacionada aos disparos sofridos no início da semana, mas as investigações ainda estão em andamento.
"O laudo pericial deve ficar pronto nos próximos dias e teremos maior embasamento para apurar. Tudo indica que seja vingança ou queima de arquivo, mas ainda é cedo para avaliar", afirmou o delegado.
A polícia ainda não tem pistas dos criminosos. Embora tenha havido um atentado ao jornal "Imprensa Livre", na mesma região, menos de duas horas depois, Silva não acredita que os episódios tenham relação. "Não faz sentido um grupo cometer um crime grave, como esse assassinato, e depois armar um atentado primário, como foi o do jornal. Nada é descartado, mas é muito pouco provável que os casos tenham ligação."
O diretor da Santa Casa de São Sebastião, Edson Monteiro, disse, em entrevista à Rede Globo, que o estabelecimento não dispõe de vigilância armada. "O hospital tem uma segurança normal para um hospital, que não é uma segurança ostensiva, armada."
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