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22/05/2006
-
17h42
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
O presidente da Câmara, deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP), informou nesta segunda-feira que proibiu o líder do PCC, Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, de prestar depoimento na dependência da Casa. A determinação já foi repassada ao presidente da CPI do Tráfico de Armas, deputado Moroni Torgan (PFL-CE), autor do requerimento.
Aldo justificou que a presença do criminoso na Câmara poderia colocar em risco a segurança dos deputados, dos servidores e dos que visitam a Casa. "A CPI pode colher o depoimento de pessoas envolvidas com o crime organizado, mas esses depoimentos não serão tomados na Câmara. Não é apropriado que esse tipo de depoimento seja tomado aqui", disse.
Na semana passada, o PCC (Primeiro Comando da Capital) promoveu uma série de ataques a forças de segurança paulistas --a maior da história do Estado-- e uma onda de rebeliões que atingiu mais de 80 unidades. Há suspeita de que o governo estadual tenha feito um acordo com Marcola para convencê-lo a suspender as ações.
O presidente da Câmara negou que o PCC tenha ameaçado colocar uma bomba no Congresso em retaliação ao depoimento de Marcola. A informação foi divulgada no jornal "Correio Braziliense" desta segunda-feira. "Não houve qualquer tipo de ameaça."
Ele reconheceu, no entanto, que providências foram tomadas para melhorar a segurança na Câmara depois da onda de violência que atingiu São Paulo, mas observou que elas não têm relação com uma suposta ameaça do PCC.
Segundo Aldo, o sistema de segurança da Câmara precisa ser melhorado. "Não é ainda o ideal, mas nós adotamos procedimentos, incorporamos equipamentos, mas a segurança trabalha sempre para adequar, atualizar e tornar mais segura a atividade dos parlamentares e servidores", disse.
Entre as medidas adotadas está a obrigatoriedade de todos os que entram na Câmara passarem por detectores de metais.
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Aldo proíbe depoimento de Marcola na Câmara
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da Folha Online, em Brasília
O presidente da Câmara, deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP), informou nesta segunda-feira que proibiu o líder do PCC, Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, de prestar depoimento na dependência da Casa. A determinação já foi repassada ao presidente da CPI do Tráfico de Armas, deputado Moroni Torgan (PFL-CE), autor do requerimento.
Aldo justificou que a presença do criminoso na Câmara poderia colocar em risco a segurança dos deputados, dos servidores e dos que visitam a Casa. "A CPI pode colher o depoimento de pessoas envolvidas com o crime organizado, mas esses depoimentos não serão tomados na Câmara. Não é apropriado que esse tipo de depoimento seja tomado aqui", disse.
Na semana passada, o PCC (Primeiro Comando da Capital) promoveu uma série de ataques a forças de segurança paulistas --a maior da história do Estado-- e uma onda de rebeliões que atingiu mais de 80 unidades. Há suspeita de que o governo estadual tenha feito um acordo com Marcola para convencê-lo a suspender as ações.
O presidente da Câmara negou que o PCC tenha ameaçado colocar uma bomba no Congresso em retaliação ao depoimento de Marcola. A informação foi divulgada no jornal "Correio Braziliense" desta segunda-feira. "Não houve qualquer tipo de ameaça."
Ele reconheceu, no entanto, que providências foram tomadas para melhorar a segurança na Câmara depois da onda de violência que atingiu São Paulo, mas observou que elas não têm relação com uma suposta ameaça do PCC.
Segundo Aldo, o sistema de segurança da Câmara precisa ser melhorado. "Não é ainda o ideal, mas nós adotamos procedimentos, incorporamos equipamentos, mas a segurança trabalha sempre para adequar, atualizar e tornar mais segura a atividade dos parlamentares e servidores", disse.
Entre as medidas adotadas está a obrigatoriedade de todos os que entram na Câmara passarem por detectores de metais.
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