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02/06/2006
-
13h45
da Folha Online
O TJ (Tribunal de Justiça de São Paulo) indeferiu o pedido da defesa de Suzane von Richthofen, 22, que tentava impedir que a entrevista concedida por ela à Rede Globo em abril último fosse apresentada diante dos jurados e do público. Ré confessa no processo que a acusa da morte dos pais, Suzane será julgada a partir da próxima segunda-feira (5).
Ao "Fantástico", Suzane demonstrou fragilidade. Ela concedeu a entrevista enquanto estava em liberdade provisória. No dia seguinte à exibição, o juiz Richard Francisco Chequini, da 1ª Vara do Tribunal do Júri de São Paulo, decretou novamente a prisão sob o argumento de que a liberdade ameaçava o irmão da jovem, com quem disputa a gerência dos bens da família.
De acordo com a própria reportagem, nos intervalos da gravação, os advogados de Suzane foram flagrados orientando a cliente a chorar. Em determinado momento, o ex-tutor legal e advogado de Suzane, Denivaldo Barni, pede a ela que chore. Ela responde: "Não vou conseguir."
Segundo a Globo, Suzane interrompeu a entrevista 11 vezes para chorar, mas em nenhuma delas havia sinais de lágrimas.
Durante a entrevista, Suzane acusa o ex-namorado e co-réu no processo, Daniel Cravinhos, de tê-la manipulado. "Ele [Daniel] me manipulava. Me dava muita, muita, muita droga. Dizia que se eu o amasse era para fazer isso ou aquilo." Momentos depois, a reportagem exibiu o advogado Mário Sérgio de Oliveira orientando Suzane. "Diz que ele obrigava você a fazer."
Um dia após a prisão de Suzane, Barni classificou o episódio como "um verdadeiro mal-entendido". Ele disse que estava pedindo para Suzane "chorar para o irmão". "[Eu disse] 'Suzane, está na hora de você pleitear, ajoelhar-se diante do seu irmão.' Ela tem direito a essa moradia. É uma menina sozinha hoje, jogada pela vida, sem alimentos, sem moradia, sem nada, sem nada", explicou o advogado.
Na última segunda-feira (29), apenas sete dias antes do julgamento, Suzane deixou o sistema penitenciário e passou a cumprir prisão domiciliar no apartamento de Barni, no Morumbi (zona oeste de São Paulo).
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O TJ (Tribunal de Justiça de São Paulo) indeferiu o pedido da defesa de Suzane von Richthofen, 22, que tentava impedir que a entrevista concedida por ela à Rede Globo em abril último fosse apresentada diante dos jurados e do público. Ré confessa no processo que a acusa da morte dos pais, Suzane será julgada a partir da próxima segunda-feira (5).
Ao "Fantástico", Suzane demonstrou fragilidade. Ela concedeu a entrevista enquanto estava em liberdade provisória. No dia seguinte à exibição, o juiz Richard Francisco Chequini, da 1ª Vara do Tribunal do Júri de São Paulo, decretou novamente a prisão sob o argumento de que a liberdade ameaçava o irmão da jovem, com quem disputa a gerência dos bens da família.
K.Andrade/Folha Imagem |
Pichação no prédio em que Suzane está diz: "Suzane assassina, volte para a cadeia" |
De acordo com a própria reportagem, nos intervalos da gravação, os advogados de Suzane foram flagrados orientando a cliente a chorar. Em determinado momento, o ex-tutor legal e advogado de Suzane, Denivaldo Barni, pede a ela que chore. Ela responde: "Não vou conseguir."
Segundo a Globo, Suzane interrompeu a entrevista 11 vezes para chorar, mas em nenhuma delas havia sinais de lágrimas.
Durante a entrevista, Suzane acusa o ex-namorado e co-réu no processo, Daniel Cravinhos, de tê-la manipulado. "Ele [Daniel] me manipulava. Me dava muita, muita, muita droga. Dizia que se eu o amasse era para fazer isso ou aquilo." Momentos depois, a reportagem exibiu o advogado Mário Sérgio de Oliveira orientando Suzane. "Diz que ele obrigava você a fazer."
Um dia após a prisão de Suzane, Barni classificou o episódio como "um verdadeiro mal-entendido". Ele disse que estava pedindo para Suzane "chorar para o irmão". "[Eu disse] 'Suzane, está na hora de você pleitear, ajoelhar-se diante do seu irmão.' Ela tem direito a essa moradia. É uma menina sozinha hoje, jogada pela vida, sem alimentos, sem moradia, sem nada, sem nada", explicou o advogado.
Na última segunda-feira (29), apenas sete dias antes do julgamento, Suzane deixou o sistema penitenciário e passou a cumprir prisão domiciliar no apartamento de Barni, no Morumbi (zona oeste de São Paulo).
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