Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
05/06/2006 - 06h16

Começa hoje o julgamento de Suzane e dos irmãos Cravinhos

Publicidade

da Folha Online

O julgamento de Suzane von Richthofen e dos irmãos Daniel e Cristian Cravinhos começa às 13h desta segunda-feira, na sala do 1º Tribunal do Júri do Fórum da Barra Funda, na zona oeste da cidade de São Paulo.

Na sexta-feira (2), a pedido dos advogados de Suzane, o TJ (Tribunal de Justiça) de São Paulo decidiu proibir o registro de imagens e sons do júri. A sessão será acompanhada apenas por cerca de 30 jornalistas.

O julgamento terá início com a escolha por sorteio de sete jurados, a partir de 21 pessoas convocadas. O passo seguinte é o interrogatório dos réus.

Um dos destaques do julgamento promete ser o depoimento de Andreas, irmão de Suzane. Na época do crime, ele chegou a divulgar uma nota à imprensa dizendo que perdoava a irmã e ainda a amava. Quase quatro anos depois, seus sentimentos parecem ser outros: Andreas foi convocado como testemunha de acusação.

Suzane X Cravinhos

Suzane admitiu ter participado do assassinato dos pais, Manfred e Marísia von Richthofen, junto com o namorado Daniel e o irmão dele, Cristian, que também confessaram o crime.

Em 30 de outubro de 2002, o casal foi morto com golpes de barra de ferro enquanto dormia, na casa da família, no Brooklin (bairro nobre da zona sul) --hoje coberta de pichações de ataque aos assassinos.

A estratégia da defesa de Suzane é atacar os irmãos Cravinhos. Os advogados Mauro Otávio Nacif e Mário Sérgio de Oliveira afirmam que Daniel dominava Suzane por meio do uso freqüente de drogas e do vínculo mantido pelo sexo.

Os advogados de defesa classificam a tese como "coação moral irresistível", ou seja, Suzane foi pressionada por Daniel para participar do crime, sob pena de perdê-lo. Para a defesa, o namorado ganhou muita importância na vida da ré depois de ela ter perdido a virgindade com ele, aos 16 anos. Os dois cometeriam o crime três anos mais tarde.

Já o promotor de Justiça Roberto Tardelli defende que os três cometeram o crime para ficar com a herança. Tardelli pretende pedir a pena máxima, que pode chegar a 50 anos de prisão, para cada um dos réus. No Brasil, o condenado fica preso por, no máximo, 30 anos.

Suzane aguarda o resultado do julgamento em prisão domiciliar. Os irmãos Cravinhos estão presos no CDP (Centro de Detenção Provisória) de Pinheiros (zona oeste).

Leia mais
  • Juiz adia júri de Suzane para julho e nomeia defensor público
  • Suzane fica de cabeça baixa e evita olhar para Daniel em fórum
  • Advogado dos Cravinhos alega cerceamento de defesa

    Especial
  • Leia a cobertura completa sobre o júri do caso Richthofen
  • Leia o que já foi publicado sobre a morte do casal Richthofen
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página