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05/06/2006
-
14h01
da Folha Online
O advogado Mário de Oliveira Filho, que defende Suzane von Richthofen, disse nesta segunda-feira que recorrerá no STJ (Superior Tribunal de Justiça) contra a decisão do TJ (Tribunal de Justiça de São Paulo), que permite que a entrevista concedida por ela à Rede Globo e veiculada em abril último seja exibida aos jurados.
Ao "Fantástico", Suzane demonstrou fragilidade. Ela concedeu a entrevista enquanto estava em liberdade provisória. No dia seguinte à exibição, o juiz Richard Francisco Chequini, da 1ª Vara do Tribunal do Júri de São Paulo, decretou novamente a prisão sob o argumento de que a liberdade ameaçava o irmão da jovem, com quem disputa a gerência dos bens da família.
De acordo com a própria reportagem, nos intervalos da gravação, os advogados de Suzane foram flagrados orientando a cliente a chorar.
A defesa também planejaria transferir o julgamento para o interior de São Paulo. O STJ, que chegou a confirmar o recebimento dos recursos, voltou atrás pouco depois e disse ter recebido apenas documentos e cópias de petições que faltavam no processo.
Além de Suzane, serão julgados os irmãos Daniel e Cristian Cravinhos, também réus confessos do crime.
Desmembramento
O júri dos Cravinhos poderá ser adiado devido à ausência da defesa dos irmãos. Os advogados alegam cerceamento da defesa.
O promotor Nadir de Campos Júnior afirmou que entrará com uma representação na OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) contra o advogado Geraldo Jabur, que defende os Cravinhos, caso ele não compareça ao júri. Segundo o promotor, Jabur havia se comprometido com o julgamento.
Campos Júnior disse, ainda, que pedirá a cisão, ou seja, o desmembramento do júri. Assim, os Cravinhos seriam julgados no dia 17 de julho. Ainda não há confirmação se Suzane começa a ser julgada nesta segunda ou se também será levada a júri popular em outra data.
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O advogado Mário de Oliveira Filho, que defende Suzane von Richthofen, disse nesta segunda-feira que recorrerá no STJ (Superior Tribunal de Justiça) contra a decisão do TJ (Tribunal de Justiça de São Paulo), que permite que a entrevista concedida por ela à Rede Globo e veiculada em abril último seja exibida aos jurados.
Ao "Fantástico", Suzane demonstrou fragilidade. Ela concedeu a entrevista enquanto estava em liberdade provisória. No dia seguinte à exibição, o juiz Richard Francisco Chequini, da 1ª Vara do Tribunal do Júri de São Paulo, decretou novamente a prisão sob o argumento de que a liberdade ameaçava o irmão da jovem, com quem disputa a gerência dos bens da família.
De acordo com a própria reportagem, nos intervalos da gravação, os advogados de Suzane foram flagrados orientando a cliente a chorar.
A defesa também planejaria transferir o julgamento para o interior de São Paulo. O STJ, que chegou a confirmar o recebimento dos recursos, voltou atrás pouco depois e disse ter recebido apenas documentos e cópias de petições que faltavam no processo.
Além de Suzane, serão julgados os irmãos Daniel e Cristian Cravinhos, também réus confessos do crime.
Desmembramento
O júri dos Cravinhos poderá ser adiado devido à ausência da defesa dos irmãos. Os advogados alegam cerceamento da defesa.
O promotor Nadir de Campos Júnior afirmou que entrará com uma representação na OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) contra o advogado Geraldo Jabur, que defende os Cravinhos, caso ele não compareça ao júri. Segundo o promotor, Jabur havia se comprometido com o julgamento.
Campos Júnior disse, ainda, que pedirá a cisão, ou seja, o desmembramento do júri. Assim, os Cravinhos seriam julgados no dia 17 de julho. Ainda não há confirmação se Suzane começa a ser julgada nesta segunda ou se também será levada a júri popular em outra data.
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