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08/06/2006
-
20h18
GABRIELA MANZINI
da Folha Online
O relator da CPI do Tráfico de Armas, deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS), disse que o depoimento do chefe máximo do PCC, Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, ajudou a confirmar que a principal rota para entrada de armas no Brasil é pela fronteira com o Paraguai.
Marcola foi ouvido por oito parlamentares que integram a CPI nesta quinta, na penitenciária de Presidente Bernardes (589 km a oeste de São Paulo), onde está preso. O depoimento durou aproximadamente quatro horas. O preso demonstrou irritação com a presença de fotógrafos.
Pimenta disse que as declarações de Marcola "corroboraram" a suspeita da CPI de que a "rota principal [de entrada de armas no Brasil] é terrestre e é pela fronteira com o Paraguai".
Devido à suspeita, um dos próximos passos dos parlamentares será realizar diligências em Foz do Iguaçu (PR), na fronteira com aquele país.
Durante o depoimento, Marcola recusou-se a responder algumas perguntas, sob pena de "ameaçar sua integridade".
Em suas declarações, Marcola não citou o nome da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital). Ele nega pertencer à organização, mas relatou, a pedido dos parlamentares, a existência de "alguns grupos" que controlam o sistema penitenciário do Estado.
Marcola relatou que os presos pertencentes às facções obedecem regras de conduta e, quando não o fazem, "são justiçados".
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da Folha Online
O relator da CPI do Tráfico de Armas, deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS), disse que o depoimento do chefe máximo do PCC, Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, ajudou a confirmar que a principal rota para entrada de armas no Brasil é pela fronteira com o Paraguai.
Marcola foi ouvido por oito parlamentares que integram a CPI nesta quinta, na penitenciária de Presidente Bernardes (589 km a oeste de São Paulo), onde está preso. O depoimento durou aproximadamente quatro horas. O preso demonstrou irritação com a presença de fotógrafos.
R.Cassimiro/Folha Imagem |
Marcola esconde o rosto durante depoimento à CPI do Tráfico de Armas, em prisão de SP |
Devido à suspeita, um dos próximos passos dos parlamentares será realizar diligências em Foz do Iguaçu (PR), na fronteira com aquele país.
Durante o depoimento, Marcola recusou-se a responder algumas perguntas, sob pena de "ameaçar sua integridade".
Em suas declarações, Marcola não citou o nome da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital). Ele nega pertencer à organização, mas relatou, a pedido dos parlamentares, a existência de "alguns grupos" que controlam o sistema penitenciário do Estado.
Marcola relatou que os presos pertencentes às facções obedecem regras de conduta e, quando não o fazem, "são justiçados".
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