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08/06/2006 - 21h21

Ministério Público quer criar banco de dados de integrantes do PCC

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FÁBIO AMATO
da Agência Folha, em São José dos Campos

O Ministério Público de São Paulo iniciou uma investigação que pretende identificar os detentos paulistas que compõem o PCC (Primeiro Comando da Capital). O objetivo é levantar provas que comprovem a ligação desses presos com a facção e responsabilizá-los por novas ações e atentados que possam vir a ser praticados.

A decisão partiu de uma reunião realizada no dia 2 de junho em São Paulo, na qual estiveram presentes o procurador-geral de Justiça do Estado, Rodrigo Pinho, representantes do Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Repressão ao Crime Organizado) da capital e dos Gaerco (regionais) do ABC, Campinas, Ribeirão Preto, São José dos Campos, Santos, São José do Rio Preto e Guarulhos.

Por meio da assessoria de imprensa da Procuradoria, Rodrigo Pinho informou apenas que "os Gaercos estão agindo de forma integrada" e que "uma das prioridades do Ministério Público de São Paulo é o combate ao PCC". A assessoria informou que ele não daria mais detalhes sobre a investigação.

Sob a condição de anonimato, promotores que participaram da reunião disseram que a investigação partirá do nome dos detentos identificados pela polícia e pela Secretaria da Administração Penitenciária como integrantes do PCC.

O passo seguinte será levantar provas da ligação dos suspeitos com a facção. Comprovado o vínculo, os promotores buscarão descobrir qual a função do detento dentro dela.

Ao final da investigação, o Ministério Público pretender ter elementos suficientes para apontar quem são os verdadeiros "cabeças" do PCC. As informações formarão um banco de dados sobre a organização.

O Ministério Público dispõe atualmente de poucas informações sobre a estrutura do PCC. Não se sabe ao certo quantos são os detentos pertencentes à facção. Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, que cumpre pena por assalto a banco, é apontado pela polícia como o chefe.

Hoje os promotores não têm elementos suficientes para incriminar Marcola e outros supostos chefes do PCC, por exemplo, pela onda de ataques realizados em São Paulo no mês passado.

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