Publicidade
Publicidade
09/06/2006
-
22h41
da Folha Ribeirão
A Secretaria de Estado da Administração Penitenciária permitiu aos presos do CDP (Centro de Detenção Provisória) de Ribeirão Preto (314 km a norte de São Paulo) decidir quando receberão visita de advogados, se querem ir ou não às audiências no Fórum e se farão trabalhos internos --presos que atuam em oficina dentro de presídios.
Desde a última quarta-feira, os presos da unidade aderiram a uma espécie de protesto pacífico realizado dentro de pelo menos 40 presídios do Estado.
A Folha apurou que o boicote é uma forma de pressionar o Estado a mudar a forma de tratamento dada aos líderes do PCC (Primeiro Comando da Capital). "Eles querem que os líderes voltem às penitenciárias e não tenham regime diferenciado", disse um agente, que não quis se identificar.
De acordo com a secretaria, forçá-los a realizar atividades pode causar outros problemas. A pasta informou que presos vão decidir o que querem fazer e que eles mesmo são os mais prejudicados pelo protesto.
Para o presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) em Ribeirão, Jorge Marcos de Souza, agentes penitenciários deveriam forçar os presos a sair das celas. Em dois dias, 41 detentos deixaram de comparecer a audiências.
Leia mais
Presos ligados ao PCC mantêm "rebelião branca" em 40 unidades
Cremesp entrega na próxima semana relatório sobre mortes durante ataques
Ministério Público quer criar banco de dados de integrantes do PCC
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o PCC
Leia a cobertura completa sobre os ataques em São Paulo
Governo estadual pára diante de protesto de presos em CDP do interior de SP
Publicidade
A Secretaria de Estado da Administração Penitenciária permitiu aos presos do CDP (Centro de Detenção Provisória) de Ribeirão Preto (314 km a norte de São Paulo) decidir quando receberão visita de advogados, se querem ir ou não às audiências no Fórum e se farão trabalhos internos --presos que atuam em oficina dentro de presídios.
Desde a última quarta-feira, os presos da unidade aderiram a uma espécie de protesto pacífico realizado dentro de pelo menos 40 presídios do Estado.
A Folha apurou que o boicote é uma forma de pressionar o Estado a mudar a forma de tratamento dada aos líderes do PCC (Primeiro Comando da Capital). "Eles querem que os líderes voltem às penitenciárias e não tenham regime diferenciado", disse um agente, que não quis se identificar.
De acordo com a secretaria, forçá-los a realizar atividades pode causar outros problemas. A pasta informou que presos vão decidir o que querem fazer e que eles mesmo são os mais prejudicados pelo protesto.
Para o presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) em Ribeirão, Jorge Marcos de Souza, agentes penitenciários deveriam forçar os presos a sair das celas. Em dois dias, 41 detentos deixaram de comparecer a audiências.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice