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30/06/2006
-
00h35
da Folha Online
Suzane von Richthofen voltou para a prisão na noite desta quinta-feira (29), depois que o STJ (Superior Tribunal de Justiça) cassou uma liminar que a mantinha em prisão domiciliar.
Segundo o advogado Mauro Otávio Nacif, Suzane saiu da cidade de São Paulo às 18h40 e apresentou-se no Centro de Ressocialização Feminino de Rio Claro (175 km a noroeste de São Paulo), onde já esteve presa. O presídio confirmou a entrada da acusada.
A apresentação espontânea de Suzane atendeu a um acordo feito entre a defesa e o juiz Alberto Anderson Filho, presidente do 1º Tribunal do Júri, segundo o Tribunal de Justiça de São Paulo.
Nacif disse à reportagem que vai impetrar ainda hoje um pedido de habeas corpus no Supremo Tribunal Federal --instância máxima da Justiça-- para tentar reverter a decisão do STJ. Ele acredita que o pedido deva ser apreciado na próxima quarta-feira (5).
Suzane é, ao lado de Daniel e Cristian Cravinhos, ré confessa no processo que a acusa de ter planejado e matado os pais, em 2002. O julgamento dos três está marcado para começar no dia 17 de julho. O júri deveria ter ocorrido no último dia 5, mas foi adiado devido a manobras dos advogados.
Liminar cassada
Nesta quinta-feira, o STJ cassou a liminar concedida pelo ministro Nilson Naves no final do último mês de maio que mantinha Suzane von Richthofen em prisão domiciliar. Com a decisão, ela volta ao sistema penitenciário.
De acordo com a sentença, os ministros decidiram, por três votos a um, negar o pedido de habeas corpus movido pela defesa da jovem que pretendia garantir a ela o benefício da liberdade provisória.
Entrevista
O STJ também decidiu nesta quinta-feira que a entrevista que Suzane concedeu ao programa Fantástico, da TV Globo, não poderá ser usada no julgamento dela e dos irmãos Cravinhos.
No programa, Suzane foi mostrada recebendo instruções de seus advogados para chorar quando fosse entrevistada. Durante a reportagem, ela aparece com roupas de temática infantil e pantufas, agindo timidamente e chorando.
Anteriormente, o Ministério Público Federal já havia recomendado que a fita fosse retirada dos autos e o Tribunal de Justiça de São Paulo havia determinado que fossem retiradas dos autos as partes da fita em que Suzane é orientada pelos advogados.
Julgamento
Suzane e os irmãos Cravinhos deveriam ter sido julgados no dia 5 de junho último. No entanto, manobras adotadas pelos advogados de ambas partes acabaram forçando o juiz Alberto Anderson Filho, do 1º Tribunal do Júri, a adiar a audiência para julho.
Os advogados dos Cravinhos não compareceram. Eles alegaram não ter tido contato com os clientes na semana anterior ao júri.
Já a defesa de Suzane deixou o plenário antes que o júri fosse instaurado por causa da recusa do juiz em adiar a sessão devido à ausência de uma testemunha da defesa. Um dos advogados de Suzane disse, ao final da audiência, que ela ficou "contentíssima" com o adiamento.
No começo da semana, a defesa de Suzane pediu à Justiça que o júri dela seja separado do de Daniel e Cristian.
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Suzane von Richthofen voltou para a prisão na noite desta quinta-feira (29), depois que o STJ (Superior Tribunal de Justiça) cassou uma liminar que a mantinha em prisão domiciliar.
Segundo o advogado Mauro Otávio Nacif, Suzane saiu da cidade de São Paulo às 18h40 e apresentou-se no Centro de Ressocialização Feminino de Rio Claro (175 km a noroeste de São Paulo), onde já esteve presa. O presídio confirmou a entrada da acusada.
A apresentação espontânea de Suzane atendeu a um acordo feito entre a defesa e o juiz Alberto Anderson Filho, presidente do 1º Tribunal do Júri, segundo o Tribunal de Justiça de São Paulo.
Nacif disse à reportagem que vai impetrar ainda hoje um pedido de habeas corpus no Supremo Tribunal Federal --instância máxima da Justiça-- para tentar reverter a decisão do STJ. Ele acredita que o pedido deva ser apreciado na próxima quarta-feira (5).
Suzane é, ao lado de Daniel e Cristian Cravinhos, ré confessa no processo que a acusa de ter planejado e matado os pais, em 2002. O julgamento dos três está marcado para começar no dia 17 de julho. O júri deveria ter ocorrido no último dia 5, mas foi adiado devido a manobras dos advogados.
Liminar cassada
Nesta quinta-feira, o STJ cassou a liminar concedida pelo ministro Nilson Naves no final do último mês de maio que mantinha Suzane von Richthofen em prisão domiciliar. Com a decisão, ela volta ao sistema penitenciário.
De acordo com a sentença, os ministros decidiram, por três votos a um, negar o pedido de habeas corpus movido pela defesa da jovem que pretendia garantir a ela o benefício da liberdade provisória.
Entrevista
O STJ também decidiu nesta quinta-feira que a entrevista que Suzane concedeu ao programa Fantástico, da TV Globo, não poderá ser usada no julgamento dela e dos irmãos Cravinhos.
No programa, Suzane foi mostrada recebendo instruções de seus advogados para chorar quando fosse entrevistada. Durante a reportagem, ela aparece com roupas de temática infantil e pantufas, agindo timidamente e chorando.
Anteriormente, o Ministério Público Federal já havia recomendado que a fita fosse retirada dos autos e o Tribunal de Justiça de São Paulo havia determinado que fossem retiradas dos autos as partes da fita em que Suzane é orientada pelos advogados.
Julgamento
Suzane e os irmãos Cravinhos deveriam ter sido julgados no dia 5 de junho último. No entanto, manobras adotadas pelos advogados de ambas partes acabaram forçando o juiz Alberto Anderson Filho, do 1º Tribunal do Júri, a adiar a audiência para julho.
Os advogados dos Cravinhos não compareceram. Eles alegaram não ter tido contato com os clientes na semana anterior ao júri.
Já a defesa de Suzane deixou o plenário antes que o júri fosse instaurado por causa da recusa do juiz em adiar a sessão devido à ausência de uma testemunha da defesa. Um dos advogados de Suzane disse, ao final da audiência, que ela ficou "contentíssima" com o adiamento.
No começo da semana, a defesa de Suzane pediu à Justiça que o júri dela seja separado do de Daniel e Cristian.
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