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12/07/2006 - 21h06

Câmara proíbe depoimentos de presos nas dependências da Casa

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ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília

A Mesa Diretora da Câmara decidiu nesta quarta-feira proibir os depoimentos de presos nas dependências da Casa. A proposta partiu do presidente da instituição, deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP).

O ato da Mesa prevê que as comissões parlamentares de inquérito terão que ouvir os presos onde eles estão detidos ou onde os responsáveis pela custódia determinar.

Aldo Rebelo argumentou que os depoimentos de presos atraem para a Câmara pessoas como os dois advogados da organização criminosa PCC que foram flagrados comprando depoimentos da CPI do Tráfico de Armas. A Câmara, segundo Aldo, não tem estrutura para evitar que essas pessoas participem das reuniões.

A decisão de Aldo Rebelo já tinha sido tomada no depoimento de Carlos Camacho, o Marcola, chefe do grupo PCC. Mas agora um ato da Mesa evitará questionamentos. Na ocasião, os deputados da CPI do Tráfico de Armas tiveram que ouvir o bandido no presídio de Presidente Bernardes, interior de São Paulo.

Novos ataques

A nova onda de violência atribuída ao PCC (Primeiro Comando da Capital) voltou a assustar moradores de São Paulo. Das 22h de terça-feira (11) até o início da noite desta quarta, a Secretaria da Segurança Pública contabilizava 71 ataques a forças de segurança ou órgãos públicos e privados, em diferentes pontos do Estado. Até as 19h30, o governo estadual confirmava a morte de cinco pessoas nas ações.

As vítimas são um policial militar e sua irmã --baleados na região da Vila Nova Cachoeirinha (zona norte de São Paulo)-- e três vigilantes, assassinados no Guarujá (litoral).

O número de mortos, porém, pode aumentar. Na noite de terça, o filho de um investigador da Polícia Civil foi baleado em São Vicente (litoral) e morreu no hospital. Ainda não há confirmação se o crime está relacionado aos ataques.Moacyr Lopes Jr/Folha Imagem

Na tarde desta quarta, um agente penitenciário morreu depois de ser atacado a tiros em Campinas (95 km a noroeste de São Paulo). O crime não entrou nas estatísticas da secretaria.

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