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13/07/2006
-
13h53
TATIANA FÁVARO
da Folha Online
O secretário-geral do Sifuspesp (Sindicato dos Funcionários do sistema Prisional do Estado de São Paulo), Antônio Ferreira, disse nesta quinta-feira, durante missa em homenagem aos 15 agentes mortos nos últimos dois meses, que permitir o porte de armas para a categoria é apenas uma medida paliativa.
"Depois dos ataques, a categoria recuou", afirmou. Ferreira deu a declaração durante a celebração assistida também pelo senador e candidato a governador de São Paulo, Aloizio Mercadante (PT), que defendeu o porte de armas para os agentes no Senado.
Na última segunda-feira (10), foi publicado no "Diário Oficial da União" portaria que regulamenta o porte de armas de fogo pelos agentes. Os agentes vão passar por exames psicológicos com psicólogos da Polícia Federal.
Ferreira disse ainda que "se isso [os ataques] estivesse ocorrendo com os governantes, as providências seriam outras". Para Mercadante, o desabafo merece a compreensão da sociedade. "É muito difícil para uma categoria todo dia enterrar filhos de profissionais."
Críticas
Após o término da missa, realizada na sede do sindicato, em Santana (zona norte de São Paulo), Mercadante disse que um dos erros do governo de São Paulo ao longo dos últimos anos tem sido subestimar o crime organizado.
"Primeiro, as autoridades diziam que não havia o PCC. Depois disseram que ele já havia sido destruído. Depois disseram que estava tudo sob controle. Por mais que estejam empenhados, não é o que está acontecendo", afirmou.
"Temos de assumir que é uma situação muito complexa, muito difícil e que a perda do controle do sistema prisional gerou um avanço do crime organizado em São Paulo."
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O secretário-geral do Sifuspesp (Sindicato dos Funcionários do sistema Prisional do Estado de São Paulo), Antônio Ferreira, disse nesta quinta-feira, durante missa em homenagem aos 15 agentes mortos nos últimos dois meses, que permitir o porte de armas para a categoria é apenas uma medida paliativa.
"Depois dos ataques, a categoria recuou", afirmou. Ferreira deu a declaração durante a celebração assistida também pelo senador e candidato a governador de São Paulo, Aloizio Mercadante (PT), que defendeu o porte de armas para os agentes no Senado.
Na última segunda-feira (10), foi publicado no "Diário Oficial da União" portaria que regulamenta o porte de armas de fogo pelos agentes. Os agentes vão passar por exames psicológicos com psicólogos da Polícia Federal.
Ferreira disse ainda que "se isso [os ataques] estivesse ocorrendo com os governantes, as providências seriam outras". Para Mercadante, o desabafo merece a compreensão da sociedade. "É muito difícil para uma categoria todo dia enterrar filhos de profissionais."
Críticas
Após o término da missa, realizada na sede do sindicato, em Santana (zona norte de São Paulo), Mercadante disse que um dos erros do governo de São Paulo ao longo dos últimos anos tem sido subestimar o crime organizado.
"Primeiro, as autoridades diziam que não havia o PCC. Depois disseram que ele já havia sido destruído. Depois disseram que estava tudo sob controle. Por mais que estejam empenhados, não é o que está acontecendo", afirmou.
"Temos de assumir que é uma situação muito complexa, muito difícil e que a perda do controle do sistema prisional gerou um avanço do crime organizado em São Paulo."
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