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18/07/2006
-
10h32
GABRIELA MANZINI
TATHIANA BARBAR
da Folha Online
O promotor Roberto Tardelli disse que o juiz Alberto Anderson Filho, do 1º Tribunal do Júri de São Paulo, deve decidir nesta terça-feira se será realizada uma acareação entre os três acusados de planejar e matar o casal Richthofen.
O pedido foi feito pela defesa dos irmãos Daniel e Cristian Cravinhos, que chamou de "mentirosa" a outra acusada no processo, Suzane Richthofen --filha das vítimas--, após seu interrogatório.
De acordo com o promotor, a acareação pode ajudar a esclarecer 15 pontos, como por exemplo, quem teve a idéia do crime. Para ele, Suzane "se coloca de maneira distante dos fatos, como se nada tivesse acontecido com ela".
Em depoimento, Suzane disse que não sabia dos planos do então namorado, Daniel Cravinhos, e do irmão dele, Cristian, para matar seus pais, Manfred e Marísia von Richthofen. O casal foi morto na casa da família, na zona sul de São Paulo, em outubro de 2002.
No relato, a ré afirmou que Daniel usou o consumo excessivo de maconha --um costume que ela diz ter adquirido com ele-- para conduzi-la nas etapas do crime. Disse ter levado os Cravinhos para a casa sem saber do plano de matar o casal e diz ter apenas obedecido às ordens do então namorado ao entrar para checar se os pais estavam dormindo e ao acender uma luz do corredor, em frente ao quarto.
O advogado Geraldo Jabur também reclamou das regalias de Suzane durante o primeiro dia do julgamento, na segunda-feira (17). No início da sessão, o advogado da acusada, Mauro Octávio Nacif, pediu que Cristian e Daniel fossem interrogados antes de Suzane, além de rejeitar as três primeiras pessoas sorteadas para o júri popular.
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TATHIANA BARBAR
da Folha Online
O promotor Roberto Tardelli disse que o juiz Alberto Anderson Filho, do 1º Tribunal do Júri de São Paulo, deve decidir nesta terça-feira se será realizada uma acareação entre os três acusados de planejar e matar o casal Richthofen.
O pedido foi feito pela defesa dos irmãos Daniel e Cristian Cravinhos, que chamou de "mentirosa" a outra acusada no processo, Suzane Richthofen --filha das vítimas--, após seu interrogatório.
De acordo com o promotor, a acareação pode ajudar a esclarecer 15 pontos, como por exemplo, quem teve a idéia do crime. Para ele, Suzane "se coloca de maneira distante dos fatos, como se nada tivesse acontecido com ela".
Em depoimento, Suzane disse que não sabia dos planos do então namorado, Daniel Cravinhos, e do irmão dele, Cristian, para matar seus pais, Manfred e Marísia von Richthofen. O casal foi morto na casa da família, na zona sul de São Paulo, em outubro de 2002.
No relato, a ré afirmou que Daniel usou o consumo excessivo de maconha --um costume que ela diz ter adquirido com ele-- para conduzi-la nas etapas do crime. Disse ter levado os Cravinhos para a casa sem saber do plano de matar o casal e diz ter apenas obedecido às ordens do então namorado ao entrar para checar se os pais estavam dormindo e ao acender uma luz do corredor, em frente ao quarto.
O advogado Geraldo Jabur também reclamou das regalias de Suzane durante o primeiro dia do julgamento, na segunda-feira (17). No início da sessão, o advogado da acusada, Mauro Octávio Nacif, pediu que Cristian e Daniel fossem interrogados antes de Suzane, além de rejeitar as três primeiras pessoas sorteadas para o júri popular.
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