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18/07/2006
-
10h53
GABRIELA MANZINI
TATHIANA BARBAR
da Folha Online
Cristian Cravinhos, 30, pode pegar uma pena maior que seu irmão Daniel e Suzane von Richthofen, todos acusados de planejar e matar os pais dela, em São Paulo, em 2002. A opinião é do promotor Nadir de Campos Júnior, que atua no caso.
Segundo ele, como Cristian mudou a versão dos fatos, pode perder o benefício da redução da pena que receberia pela confissão.
Na segunda-feira (17), durante o primeiro dia do julgamento dos acusados, Daniel e Cristian surpreenderam ao mudar a versão do crime apresentada durante o inquérito policial.
Daniel assumiu ter matado o casal sozinho e isentou o irmão de participação no crime. Cristian disse ter assumido parte da culpa na morte do casal com a intenção de ajudar o irmão, Daniel. Na época do crime, Daniel namorava Suzane.
"Eu fiquei morrendo de medo [ao tomar conhecimento da repercussão da morte do casal na imprensa]. Pensei que, se eu assumisse o homicídio, meu irmão ficaria menos tempo preso", disse Cristian ontem, durante interrogatório.
De acordo com Cristian, Daniel e Suzane só o comunicaram sobre o plano de matar os pais dela horas antes do crime, e lhe pediram ajuda. Ele disse que não acreditava que o irmão fosse até o fim. "Eu dizia 'meu, não faz isso, meu'." Ele relatou ainda que tentou evitar o crime, inclusive, depois de chegar à casa. "Eu bati a porta do carro e pisei mais forte, para ver se os acordava."
Nesta terça, segundo dia do júri, deve ocorrer a acareação entre os acusados. O pedido foi feito pelos advogados dos irmãos, Geraldo Jabur, e deverá ser decidido pelo juiz Alberto Anderson Filho, presidente do 1º Tribunal do Júri, no fórum da Barra Funda (zona oeste de São Paulo).
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Promotor aposta em pena mais severa para Cristian Cravinhos
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TATHIANA BARBAR
da Folha Online
Cristian Cravinhos, 30, pode pegar uma pena maior que seu irmão Daniel e Suzane von Richthofen, todos acusados de planejar e matar os pais dela, em São Paulo, em 2002. A opinião é do promotor Nadir de Campos Júnior, que atua no caso.
Segundo ele, como Cristian mudou a versão dos fatos, pode perder o benefício da redução da pena que receberia pela confissão.
Na segunda-feira (17), durante o primeiro dia do julgamento dos acusados, Daniel e Cristian surpreenderam ao mudar a versão do crime apresentada durante o inquérito policial.
Daniel assumiu ter matado o casal sozinho e isentou o irmão de participação no crime. Cristian disse ter assumido parte da culpa na morte do casal com a intenção de ajudar o irmão, Daniel. Na época do crime, Daniel namorava Suzane.
"Eu fiquei morrendo de medo [ao tomar conhecimento da repercussão da morte do casal na imprensa]. Pensei que, se eu assumisse o homicídio, meu irmão ficaria menos tempo preso", disse Cristian ontem, durante interrogatório.
De acordo com Cristian, Daniel e Suzane só o comunicaram sobre o plano de matar os pais dela horas antes do crime, e lhe pediram ajuda. Ele disse que não acreditava que o irmão fosse até o fim. "Eu dizia 'meu, não faz isso, meu'." Ele relatou ainda que tentou evitar o crime, inclusive, depois de chegar à casa. "Eu bati a porta do carro e pisei mais forte, para ver se os acordava."
Nesta terça, segundo dia do júri, deve ocorrer a acareação entre os acusados. O pedido foi feito pelos advogados dos irmãos, Geraldo Jabur, e deverá ser decidido pelo juiz Alberto Anderson Filho, presidente do 1º Tribunal do Júri, no fórum da Barra Funda (zona oeste de São Paulo).
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