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11/09/2006
-
16h33
da Folha Online
A advogada Carla Cepollina, 40, disse nesta segunda-feira que discutiu com seu namorado, o deputado estadual e coronel da reserva da PM Ubiratan Guimarães (PTB), 63, no último sábado, horas antes de ele ser assassinado, em São Paulo. Segundo a polícia, ela relatou que um telefonema foi o motivo da discussão.
A advogada foi a última pessoa vista com Ubiratan. Ela esteve no prédio do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) pela manhã e deve depor formalmente na terça-feira (12).
Segundo o delegado-geral da Polícia Civil, Marco Antônio Desgualdo, a advogada disse que passou a manhã de sábado com Ubiratan em uma hípica e, em seguida, participaram de um evento político e seguiram para o apartamento do coronel. A discussão ocorreu por volta das 18h, motivado pelo telefonema de uma mulher.
Carla disse que deixou o apartamento depois de discutir com o coronel. A Polícia Civil estima que o crime tenha ocorrido por volta das 21h de sábado. No período, a advogada afirmou que estava em um local público.
O coronel, que comandou a operação conhecida como massacre do Carandiru, em 1992, foi encontrado morto na noite de domingo. Foi atingido com um único tiro, que o atingiu na região do abdômen.
Não havia sinais de luta no apartamento e a porta dos fundos estava apenas encostada. O corpo do coronel estava deitado de barriga para cima, coberto apenas por uma toalha.
O governador de São Paulo, Cláudio Lembo (PFL), descartou na manhã desta segunda-feira o possível envolvimento do crime organizado no assassinato. Já o delegado Armando de Oliveira Costa Filho, do DHPP, afirma que nenhuma hipótese pode ser descartada ainda.
Ainda segundo o delegado, um revólver calibre 38 desapareceu do apartamento do coronel após o crime. Porém, ele afirma que somente a perícia poderá confirmar se o tiro que causou a morte de Ubiratan coincide com o calibre da arma levada. Outras seis armas --supostamente da vítima-- foram encontradas no apartamento.
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A advogada Carla Cepollina, 40, disse nesta segunda-feira que discutiu com seu namorado, o deputado estadual e coronel da reserva da PM Ubiratan Guimarães (PTB), 63, no último sábado, horas antes de ele ser assassinado, em São Paulo. Segundo a polícia, ela relatou que um telefonema foi o motivo da discussão.
A advogada foi a última pessoa vista com Ubiratan. Ela esteve no prédio do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) pela manhã e deve depor formalmente na terça-feira (12).
Segundo o delegado-geral da Polícia Civil, Marco Antônio Desgualdo, a advogada disse que passou a manhã de sábado com Ubiratan em uma hípica e, em seguida, participaram de um evento político e seguiram para o apartamento do coronel. A discussão ocorreu por volta das 18h, motivado pelo telefonema de uma mulher.
Carla disse que deixou o apartamento depois de discutir com o coronel. A Polícia Civil estima que o crime tenha ocorrido por volta das 21h de sábado. No período, a advogada afirmou que estava em um local público.
O coronel, que comandou a operação conhecida como massacre do Carandiru, em 1992, foi encontrado morto na noite de domingo. Foi atingido com um único tiro, que o atingiu na região do abdômen.
Não havia sinais de luta no apartamento e a porta dos fundos estava apenas encostada. O corpo do coronel estava deitado de barriga para cima, coberto apenas por uma toalha.
O governador de São Paulo, Cláudio Lembo (PFL), descartou na manhã desta segunda-feira o possível envolvimento do crime organizado no assassinato. Já o delegado Armando de Oliveira Costa Filho, do DHPP, afirma que nenhuma hipótese pode ser descartada ainda.
Ainda segundo o delegado, um revólver calibre 38 desapareceu do apartamento do coronel após o crime. Porém, ele afirma que somente a perícia poderá confirmar se o tiro que causou a morte de Ubiratan coincide com o calibre da arma levada. Outras seis armas --supostamente da vítima-- foram encontradas no apartamento.
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