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12/09/2006
-
21h35
da Folha Online
A Polícia Civil pediu a quebra do sigilo telefônico do coronel da reserva da PM e deputado estadual Ubiratan Guimarães, encontrado morto em seu apartamento, em São Paulo, no domingo (10).
Em depoimento à polícia, a namorada de Ubiratan, a advogada Carla Cepollina, teria confirmado uma discussão com o coronel no dia do crime, por causa de um telefonema recebido.
Ubiratan recebeu cinco ligações entre sábado e o domingo. Na secretária eletrônica foram encontrados três recados --de um filho, de um irmão e um outro não-identificado, segundo um perito que participou das investigações.
Crime
Comandante da operação conhecida como massacre do Carandiru, que resultou na morte de 111 presos em 1992, Ubiratan foi morto com um tiro no abdômen, em seu apartamento, nos Jardins --área nobre da zona oeste da cidade.
O coronel estava caído na sala, apenas com uma toalha enrolada na cintura. A principal suspeita é a de crime passional. Por isso, as últimas relações amorosas do coronel deverão ser investigadas.
Conforme a polícia, o disparo foi feito a mais de um metro de distância. É possível que Ubiratan estivesse sentado e tenha sido baleado ao levantar.
O tiro partiu de uma arma calibre 38, o que reforça a possibilidade de que o coronel tenha sido baleado com uma de suas próprias armas. Das sete armas pertencentes a Ubiratan, uma delas --um revólver calibre 38-- desapareceu do apartamento da vítima após o crime.
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Polícia pede quebra de sigilo telefônico do coronel Ubiratan
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Em depoimento à polícia, a namorada de Ubiratan, a advogada Carla Cepollina, teria confirmado uma discussão com o coronel no dia do crime, por causa de um telefonema recebido.
Ubiratan recebeu cinco ligações entre sábado e o domingo. Na secretária eletrônica foram encontrados três recados --de um filho, de um irmão e um outro não-identificado, segundo um perito que participou das investigações.
Crime
Comandante da operação conhecida como massacre do Carandiru, que resultou na morte de 111 presos em 1992, Ubiratan foi morto com um tiro no abdômen, em seu apartamento, nos Jardins --área nobre da zona oeste da cidade.
O coronel estava caído na sala, apenas com uma toalha enrolada na cintura. A principal suspeita é a de crime passional. Por isso, as últimas relações amorosas do coronel deverão ser investigadas.
Conforme a polícia, o disparo foi feito a mais de um metro de distância. É possível que Ubiratan estivesse sentado e tenha sido baleado ao levantar.
O tiro partiu de uma arma calibre 38, o que reforça a possibilidade de que o coronel tenha sido baleado com uma de suas próprias armas. Das sete armas pertencentes a Ubiratan, uma delas --um revólver calibre 38-- desapareceu do apartamento da vítima após o crime.
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