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13/09/2006
-
01h01
da Folha Online
da Folha de S.Paulo
Durou aproximadamente 13 horas o primeiro depoimento formal da advogada Carla Ceppolina, 40, namorada do coronel da reserva da Polícia Militar e deputado estadual Ubiratan Guimarães, encontrado morto em seu apartamento, em São Paulo, no domingo (10).
A advogada chegou ao DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), que investiga o crime, às 11h desta terça-feira e saiu por volta das 0h desta quarta.
No seu depoimento, Carla voltou a negar participação na morte de Ubiratan, assassinado com um tiro dentro de seu apartamento no Jardins (bairro nobre na zona sul). Ela deve ser ouvida novamente pelo DHPP nesta quarta, a partir das 13h.
A advogada foi a última pessoa vista com o coronel, na noite de sábado (9). Ela encontrou o coronel no apartamento dele e os dois discutiram após Ubiratan receber o telefonema de outra mulher.
A polícia pediu nesta terça (12) a quebra do sigilo telefônico de Ubiratan. O coronel recebeu cinco ligações entre sábado e o domingo. Na secretária eletrônica foram encontrados três recados --de um filho, de um irmão e um outro não-identificado, segundo um perito que participou das investigações.
Crime
Comandante da operação conhecida como massacre do Carandiru, que resultou na morte de 111 presos em 1992, Ubiratan foi morto com um tiro no abdômen, em seu apartamento, nos Jardins --área nobre da zona oeste da cidade.
O coronel estava caído na sala, apenas com uma toalha enrolada na cintura. A principal suspeita é a de crime passional. Por isso, as últimas relações amorosas do coronel deverão ser investigadas.
Conforme a polícia, o disparo foi feito a mais de um metro de distância. É possível que Ubiratan estivesse sentado e tenha sido baleado ao levantar.
O tiro partiu de uma arma calibre 38, o que reforça a possibilidade de que o coronel tenha sido baleado com uma de suas próprias armas. Das sete armas pertencentes a Ubiratan, uma delas --um revólver calibre 38-- desapareceu do apartamento da vítima após o crime.
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da Folha de S.Paulo
Durou aproximadamente 13 horas o primeiro depoimento formal da advogada Carla Ceppolina, 40, namorada do coronel da reserva da Polícia Militar e deputado estadual Ubiratan Guimarães, encontrado morto em seu apartamento, em São Paulo, no domingo (10).
A advogada chegou ao DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), que investiga o crime, às 11h desta terça-feira e saiu por volta das 0h desta quarta.
No seu depoimento, Carla voltou a negar participação na morte de Ubiratan, assassinado com um tiro dentro de seu apartamento no Jardins (bairro nobre na zona sul). Ela deve ser ouvida novamente pelo DHPP nesta quarta, a partir das 13h.
A advogada foi a última pessoa vista com o coronel, na noite de sábado (9). Ela encontrou o coronel no apartamento dele e os dois discutiram após Ubiratan receber o telefonema de outra mulher.
A polícia pediu nesta terça (12) a quebra do sigilo telefônico de Ubiratan. O coronel recebeu cinco ligações entre sábado e o domingo. Na secretária eletrônica foram encontrados três recados --de um filho, de um irmão e um outro não-identificado, segundo um perito que participou das investigações.
Crime
Comandante da operação conhecida como massacre do Carandiru, que resultou na morte de 111 presos em 1992, Ubiratan foi morto com um tiro no abdômen, em seu apartamento, nos Jardins --área nobre da zona oeste da cidade.
O coronel estava caído na sala, apenas com uma toalha enrolada na cintura. A principal suspeita é a de crime passional. Por isso, as últimas relações amorosas do coronel deverão ser investigadas.
Conforme a polícia, o disparo foi feito a mais de um metro de distância. É possível que Ubiratan estivesse sentado e tenha sido baleado ao levantar.
O tiro partiu de uma arma calibre 38, o que reforça a possibilidade de que o coronel tenha sido baleado com uma de suas próprias armas. Das sete armas pertencentes a Ubiratan, uma delas --um revólver calibre 38-- desapareceu do apartamento da vítima após o crime.
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