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08/12/2006
-
06h12
RENATO SANTIAGO
da Folha Online
O advogado e empresário Nelson Baeta Neves, 75, presidente da Associação Paulista Viva, entidade criada para cuidar da preservação da avenida e sua região, atravessa todos os dias a avenida, às vezes mais de uma vez.
"Tenho diabetes, preciso me mexer. Esse é o meu exercício", diz o empresário, que comanda a associação desde 2001, quando recebeu o cargo das mãos do ex-prefeito de São Paulo e presidente da Itaúsa --holding que controla o banco Itaú--, Olavo Setubal.
Morador da região durante a infância e a juventude, Baeta saiu do bairro depois de se casar, e hoje mora na região do Itaim, próximo à avenida Cidade Jardim. No fim dos anos 80, voltou à região não para morar, mas participar da comissão Paulista Viva, que virou a associação em 1996. A preocupação já era preservação da avenida.
"Acho que ela [a Paulista] vai voltar ao período de glórias", afirma. Para Baeta, a avenida chegou a entrar em um processo de decadência, que só pode ser freado graças à ação da comunidade que vive e passa pela região. "Um exemplo é a retirada de muitas linhas de ônibus que passavam pela avenida, em 1998. Conseguimos isso junto à prefeitura. A poluição caiu e até a poluição visual diminuiu".
No quesito segurança, a ação da associação também teve efeitos. Segundo a Paulista Viva, desde 2002 a criminalidade na avenida caiu cerca de 80%, em parte por ações da associação, que cede um imóvel na rua Bela Cintra à Polícia Militar e implantou guaritas usadas por PMs . "Com essas ações, o poder público ainda pode aplicar o dinheiro que sobrou em outras regiões mais carente", diz Baeta.
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O advogado e empresário Nelson Baeta Neves, 75, presidente da Associação Paulista Viva, entidade criada para cuidar da preservação da avenida e sua região, atravessa todos os dias a avenida, às vezes mais de uma vez.
"Tenho diabetes, preciso me mexer. Esse é o meu exercício", diz o empresário, que comanda a associação desde 2001, quando recebeu o cargo das mãos do ex-prefeito de São Paulo e presidente da Itaúsa --holding que controla o banco Itaú--, Olavo Setubal.
Morador da região durante a infância e a juventude, Baeta saiu do bairro depois de se casar, e hoje mora na região do Itaim, próximo à avenida Cidade Jardim. No fim dos anos 80, voltou à região não para morar, mas participar da comissão Paulista Viva, que virou a associação em 1996. A preocupação já era preservação da avenida.
"Acho que ela [a Paulista] vai voltar ao período de glórias", afirma. Para Baeta, a avenida chegou a entrar em um processo de decadência, que só pode ser freado graças à ação da comunidade que vive e passa pela região. "Um exemplo é a retirada de muitas linhas de ônibus que passavam pela avenida, em 1998. Conseguimos isso junto à prefeitura. A poluição caiu e até a poluição visual diminuiu".
No quesito segurança, a ação da associação também teve efeitos. Segundo a Paulista Viva, desde 2002 a criminalidade na avenida caiu cerca de 80%, em parte por ações da associação, que cede um imóvel na rua Bela Cintra à Polícia Militar e implantou guaritas usadas por PMs . "Com essas ações, o poder público ainda pode aplicar o dinheiro que sobrou em outras regiões mais carente", diz Baeta.
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