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08/12/2006
-
12h45
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O governo federal pode editar uma MP (medida provisória) ainda este ano com recursos para ampliar a infra-estrutura do controle de tráfego aéreo no país.
Segundo o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), a falta de dinheiro não foi responsável pela pane no sistema do Cindacta 1 (Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo), com sede em Brasília. Mas se for necessário ampliar o montante para resolver o problema, Jucá não descartou a edição da MP.
O senador disse que a determinação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, neste momento, é solucionar a crise aérea que atinge os principais aeroportos do país. "O presidente quer uma solução rápida. A prioridade é a segurança do brasileiro, a condição de ir e vir e o desenvolvimento do país", disse o senador.
O Comando da Aeronáutica anunciou nesta quinta-feira uma série de medidas para controlar a crise aérea. A FAB (Força Aérea Brasileira) vai descentralizar o controle do Cindacta 1, dividindo os trabalhos com São Paulo e o Rio de Janeiro para desafogar o controle de Brasília.
O governo também pretende adquirir novos equipamentos para ampliar a autonomia dos centros do Rio e São Paulo, além de treinar técnicos capazes de controlar panes futuras em equipamentos de controle de vôo.
Oposição
O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), criticou a possibilidade de edição da MP pelo governo. "Se vier como remendo, daqui a pouco piora", disse.
Na opinião de Virgílio, a falta de administração do governo federal foi responsável pela crise aérea que atingiu o país. "Trataram como se fosse um grevezinha de bancários, como se a CUT (Central Única dos Trabalhadores) fosse resolver", enfatizou.
Virgílio defendeu a demissão do ministro Waldir Pires (Defesa), que segundo o senador seria o principal responsável pela crise aérea. "Para mim está faltando liderança, esta faltando comando", disse.
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Governo pode editar MP com recursos para conter a crise aérea
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da Folha Online, em Brasília
O governo federal pode editar uma MP (medida provisória) ainda este ano com recursos para ampliar a infra-estrutura do controle de tráfego aéreo no país.
Segundo o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), a falta de dinheiro não foi responsável pela pane no sistema do Cindacta 1 (Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo), com sede em Brasília. Mas se for necessário ampliar o montante para resolver o problema, Jucá não descartou a edição da MP.
O senador disse que a determinação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, neste momento, é solucionar a crise aérea que atinge os principais aeroportos do país. "O presidente quer uma solução rápida. A prioridade é a segurança do brasileiro, a condição de ir e vir e o desenvolvimento do país", disse o senador.
O Comando da Aeronáutica anunciou nesta quinta-feira uma série de medidas para controlar a crise aérea. A FAB (Força Aérea Brasileira) vai descentralizar o controle do Cindacta 1, dividindo os trabalhos com São Paulo e o Rio de Janeiro para desafogar o controle de Brasília.
O governo também pretende adquirir novos equipamentos para ampliar a autonomia dos centros do Rio e São Paulo, além de treinar técnicos capazes de controlar panes futuras em equipamentos de controle de vôo.
Oposição
O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), criticou a possibilidade de edição da MP pelo governo. "Se vier como remendo, daqui a pouco piora", disse.
Na opinião de Virgílio, a falta de administração do governo federal foi responsável pela crise aérea que atingiu o país. "Trataram como se fosse um grevezinha de bancários, como se a CUT (Central Única dos Trabalhadores) fosse resolver", enfatizou.
Virgílio defendeu a demissão do ministro Waldir Pires (Defesa), que segundo o senador seria o principal responsável pela crise aérea. "Para mim está faltando liderança, esta faltando comando", disse.
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