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12/12/2006
-
15h58
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online
O ministro da Defesa, Waldir Pires, reconheceu nesta terça-feira que a Aeronáutica falhou na manutenção de equipamentos do controle de tráfego aéreo no Cindacta 1 (Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo), em Brasília. De acordo com Pires, as falhas estão sendo corrigidas, mas a Aeronáutica deveria ter agido de forma preventiva.
"Estamos dizendo à Aeronáutica que precisamos ter um acompanhamento de manutenção que ela já está providenciando, adequado à plena tranqüilidade da operação. Creio que devemos fazer recomendações para o cuidado da manutenção", disse.
Segundo o ministro, a prioridade para o governo federal é garantir a tranqüilidade e a segurança dos passageiros que compraram bilhetes aéreos. "Essa é a essência. Estamos ficando livres dos problemas, preocupados com a solução da vida do nosso povo", afirmou.
O ministro disse que "tudo vai correr bem" nos feriados de Natal e Ano Novo nos aeroportos brasileiros.
Demissão
Questionado sobre a sua possível saída do Ministério da Defesa, Pires disse apenas que a decisão é do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Quem decide isso é o presidente", afirmou.
O ministro também evitou fazer comentários sobre o possível afastamento do comandante da Aeronáutica, brigadeiro Luiz Carlos Bueno, como conseqüência do recente caos aéreo.
"Vamos analisar o problema, vencer essa questão. Em seguida se pensa em outras medidas."
Crise
No final de outubro os passageiros enfrentaram atrasos nos principais aeroportos do país. Inicialmente, os problemas foram causados pela chamada operação-padrão dos controladores de tráfego aéreo, que, de forma isolada, decidiram aumentar o espaçamento entre as decolagens. O objetivo seria garantir a segurança dos vôos, após o acidente com o Boeing da Gol, que causou a morte dos 154 ocupantes.
O setor entrou em colapso na madrugada do último dia 2 de novembro, feriado de Finados. No dia 14 do mesmo mês, véspera do feriado da Proclamação da República, grandes atrasos voltaram a ser registrados nos principais aeroportos do país. Na ocasião, os problemas seriam resultado da falta de controladores no Cindacta 1, em Brasília.
Entre os últimos dias 19 e 20 de novembro, os passageiros enfrentaram transtornos atribuídos, na ocasião, à chuva e ao efeito bola-de-neve causado pelo rompimento de um cabo de fibra ótica do Cindacta 2 (Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo) --que coordena o tráfego na região Sul.
No último dia 5, uma pane cortou a comunicação por rádio entre os controladores do Cindacta 1, em Brasília, e os pilotos. Com isso, passageiros voltaram a enfrentar uma série de atrasos e cancelamentos de vôos.
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Defesa reconhece falhas na manutenção de equipamentos da Aeronáutica
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da Folha Online
O ministro da Defesa, Waldir Pires, reconheceu nesta terça-feira que a Aeronáutica falhou na manutenção de equipamentos do controle de tráfego aéreo no Cindacta 1 (Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo), em Brasília. De acordo com Pires, as falhas estão sendo corrigidas, mas a Aeronáutica deveria ter agido de forma preventiva.
"Estamos dizendo à Aeronáutica que precisamos ter um acompanhamento de manutenção que ela já está providenciando, adequado à plena tranqüilidade da operação. Creio que devemos fazer recomendações para o cuidado da manutenção", disse.
Segundo o ministro, a prioridade para o governo federal é garantir a tranqüilidade e a segurança dos passageiros que compraram bilhetes aéreos. "Essa é a essência. Estamos ficando livres dos problemas, preocupados com a solução da vida do nosso povo", afirmou.
O ministro disse que "tudo vai correr bem" nos feriados de Natal e Ano Novo nos aeroportos brasileiros.
Demissão
Questionado sobre a sua possível saída do Ministério da Defesa, Pires disse apenas que a decisão é do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Quem decide isso é o presidente", afirmou.
O ministro também evitou fazer comentários sobre o possível afastamento do comandante da Aeronáutica, brigadeiro Luiz Carlos Bueno, como conseqüência do recente caos aéreo.
"Vamos analisar o problema, vencer essa questão. Em seguida se pensa em outras medidas."
Crise
No final de outubro os passageiros enfrentaram atrasos nos principais aeroportos do país. Inicialmente, os problemas foram causados pela chamada operação-padrão dos controladores de tráfego aéreo, que, de forma isolada, decidiram aumentar o espaçamento entre as decolagens. O objetivo seria garantir a segurança dos vôos, após o acidente com o Boeing da Gol, que causou a morte dos 154 ocupantes.
O setor entrou em colapso na madrugada do último dia 2 de novembro, feriado de Finados. No dia 14 do mesmo mês, véspera do feriado da Proclamação da República, grandes atrasos voltaram a ser registrados nos principais aeroportos do país. Na ocasião, os problemas seriam resultado da falta de controladores no Cindacta 1, em Brasília.
Entre os últimos dias 19 e 20 de novembro, os passageiros enfrentaram transtornos atribuídos, na ocasião, à chuva e ao efeito bola-de-neve causado pelo rompimento de um cabo de fibra ótica do Cindacta 2 (Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo) --que coordena o tráfego na região Sul.
No último dia 5, uma pane cortou a comunicação por rádio entre os controladores do Cindacta 1, em Brasília, e os pilotos. Com isso, passageiros voltaram a enfrentar uma série de atrasos e cancelamentos de vôos.
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