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21/12/2006
-
09h56
da Folha Online
Grande parte dos vôos programados para pousar ou decolar no aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, das 6h às 9h30 desta quinta-feira, sofreu atrasos, de acordo com informações preliminares da Infraero (Empresa Brasileira de Infra-estrutura Aeroportuária). Pelo menos dois pousos tiveram atrasos de mais de três horas.
De acordo com a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), o problema é reflexo do período em que o terminal permaneceu fechado --cerca de 50 minutos-- na noite de quarta-feira (20), devido ao mau tempo. Por causa dos ventos, o sentido das pistas chegou a ser invertido três vezes. Em pleno horário de pico, os atrasos eram de duas horas em média.
Não é apenas o aeroporto de Congonhas que sofre as conseqüências do fechamento de quarta. O problema provocou reflexos em todos os grandes aeroportos brasileiros. No Rio, ainda na noite de quarta, houve também problemas com a rede de dados da TAM, e dezenas de vôos domésticos da companhia atrasaram.
Na manhã desta quinta, as decolagens agendadas para o aeroporto Tom Jobim apresentavam atrasos de uma hora a duas horas. Entre os pousos, a diferença era menor --de meia hora a uma hora, no máximo. No aeroporto Santos Dumont, a situação era tranqüila.
No aeroporto Juscelino Kubitschek, em Brasília (DF), as decolagens que ocorreriam entre as 7h e as 7h40 permaneciam suspensas, às 9h30. Entre os pousos, o caso mais grave era de um vôo da TAM oriundo de Fortaleza (CE) que deveria ter ocorrido às 6h30 e havia sido reagendado para ocorrer somente às 10h30.
Em princípio, os atrasos de quarta e desta quinta não têm ligação com dificuldades no controle aéreo, segundo a Aeronáutica.
Revolta
Na noite de quarta, houve longas filas, muita reclamação e bate-boca com funcionários das companhias aéreas, em Congonhas.
Uma atendente da TAM chegou a chamar a polícia porque havia sido agredida. O balcão de check-in da companhia era o mais congestionado. Uma fila de 1.719 pessoas, clientes da Scania, se estendia do lado de fora do aeroporto. Todos vinham de um cruzeiro no litoral paulista e embarcariam em vôos fretados e regulares.
Final de ano
Os problemas acontecem às vésperas dos feriados de final de ano e apenas um dia depois de o presidente da Anac, Milton Zuanazzi, ter previsto "tranqüilidade" e "normalidade".
Na quarta, órgãos de defesa do consumidor apresentaram à Justiça Federal pedido de liminar para tentar garantir que a União, a Anac e as companhias aéreas dêem apoio aos passageiros lesados por eventuais atrasos, mas a questão só deverá ser avaliada depois do próximo dia 8.
Para o Snea (Sindicato Nacional das Empresas Aéreas), a situação nos aeroportos do país só deve ser inteiramente normalizada no primeiro semestre de 2007.
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Grande parte dos vôos programados para pousar ou decolar no aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, das 6h às 9h30 desta quinta-feira, sofreu atrasos, de acordo com informações preliminares da Infraero (Empresa Brasileira de Infra-estrutura Aeroportuária). Pelo menos dois pousos tiveram atrasos de mais de três horas.
De acordo com a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), o problema é reflexo do período em que o terminal permaneceu fechado --cerca de 50 minutos-- na noite de quarta-feira (20), devido ao mau tempo. Por causa dos ventos, o sentido das pistas chegou a ser invertido três vezes. Em pleno horário de pico, os atrasos eram de duas horas em média.
Não é apenas o aeroporto de Congonhas que sofre as conseqüências do fechamento de quarta. O problema provocou reflexos em todos os grandes aeroportos brasileiros. No Rio, ainda na noite de quarta, houve também problemas com a rede de dados da TAM, e dezenas de vôos domésticos da companhia atrasaram.
Na manhã desta quinta, as decolagens agendadas para o aeroporto Tom Jobim apresentavam atrasos de uma hora a duas horas. Entre os pousos, a diferença era menor --de meia hora a uma hora, no máximo. No aeroporto Santos Dumont, a situação era tranqüila.
No aeroporto Juscelino Kubitschek, em Brasília (DF), as decolagens que ocorreriam entre as 7h e as 7h40 permaneciam suspensas, às 9h30. Entre os pousos, o caso mais grave era de um vôo da TAM oriundo de Fortaleza (CE) que deveria ter ocorrido às 6h30 e havia sido reagendado para ocorrer somente às 10h30.
Em princípio, os atrasos de quarta e desta quinta não têm ligação com dificuldades no controle aéreo, segundo a Aeronáutica.
Revolta
Na noite de quarta, houve longas filas, muita reclamação e bate-boca com funcionários das companhias aéreas, em Congonhas.
Uma atendente da TAM chegou a chamar a polícia porque havia sido agredida. O balcão de check-in da companhia era o mais congestionado. Uma fila de 1.719 pessoas, clientes da Scania, se estendia do lado de fora do aeroporto. Todos vinham de um cruzeiro no litoral paulista e embarcariam em vôos fretados e regulares.
Final de ano
Os problemas acontecem às vésperas dos feriados de final de ano e apenas um dia depois de o presidente da Anac, Milton Zuanazzi, ter previsto "tranqüilidade" e "normalidade".
Na quarta, órgãos de defesa do consumidor apresentaram à Justiça Federal pedido de liminar para tentar garantir que a União, a Anac e as companhias aéreas dêem apoio aos passageiros lesados por eventuais atrasos, mas a questão só deverá ser avaliada depois do próximo dia 8.
Para o Snea (Sindicato Nacional das Empresas Aéreas), a situação nos aeroportos do país só deve ser inteiramente normalizada no primeiro semestre de 2007.
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