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24/12/2006
-
09h22
da Folha de S.Paulo, em Brasília
A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) anunciou que a TAM será investigada ao longo da semana e poderá ser multada se ficar provado que vendeu passagens acima da capacidade de seus aviões (overbooking) ou em vôos para os quais não tinha aviões. Também serão realizadas fiscalizações em todas as centrais de reserva e operações das outras empresas.
O presidente da Anac, Milton Zuanazzi, não descarta intervenções para que os problemas não se repitam. Oficialmente, porém, o "problema" da TAM não foi especificado, além da evidente falta de aviões para voar as rotas regulares. A frota da TAM é de 95 aviões, 85 deles em rotas nacionais. Segundo Zuanazzi, só 75 estavam em operação ontem.
O governo nega que a TAM tenha incorporado rotas que eram da Varig para as quais não teria capacidade operacional, principal hipótese estrutural para a "perda de controle da malha da empresa". Segundo a Anac, nenhuma autorização é emitida sem que se "mostre o avião". "É impossível isso acontecer", disse Zuanazzi.
Depois de ser obrigada a suspender a venda de passagens, a TAM precisou fretar 14 aviões para levar passageiros que já aguardam nos aeroportos. Oficialmente, só há confirmação da retirada temporária de seis Airbus 320 para uma manutenção não-programada na quarta --o que não é infração.
Sem retirar a culpa da TAM, a Anac afirmou que outros atrasos foram causados por dificuldades com falta de controladores do Cindacta-2, que controla o espaço aéreo da região Sul e metade de São Paulo. Segundo Zuanazzi, ocorreu controle de fluxo (espaçamento entre aeronaves) por cerca de uma hora.
Profissionais também citam a falta de tripulações. As empresas costumam manter equipes enxutas. Quando há atrasos, muitos pilotos e comissários ficam à espera em seu horário de serviço. Dependendo da demora, eles não podem mais decolar porque a jornada diária (de 11 horas em vôos nacionais simples) já está prestes a se esgotar.
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Venda de passagens da TAM vai ser investigada
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A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) anunciou que a TAM será investigada ao longo da semana e poderá ser multada se ficar provado que vendeu passagens acima da capacidade de seus aviões (overbooking) ou em vôos para os quais não tinha aviões. Também serão realizadas fiscalizações em todas as centrais de reserva e operações das outras empresas.
O presidente da Anac, Milton Zuanazzi, não descarta intervenções para que os problemas não se repitam. Oficialmente, porém, o "problema" da TAM não foi especificado, além da evidente falta de aviões para voar as rotas regulares. A frota da TAM é de 95 aviões, 85 deles em rotas nacionais. Segundo Zuanazzi, só 75 estavam em operação ontem.
O governo nega que a TAM tenha incorporado rotas que eram da Varig para as quais não teria capacidade operacional, principal hipótese estrutural para a "perda de controle da malha da empresa". Segundo a Anac, nenhuma autorização é emitida sem que se "mostre o avião". "É impossível isso acontecer", disse Zuanazzi.
Depois de ser obrigada a suspender a venda de passagens, a TAM precisou fretar 14 aviões para levar passageiros que já aguardam nos aeroportos. Oficialmente, só há confirmação da retirada temporária de seis Airbus 320 para uma manutenção não-programada na quarta --o que não é infração.
Sem retirar a culpa da TAM, a Anac afirmou que outros atrasos foram causados por dificuldades com falta de controladores do Cindacta-2, que controla o espaço aéreo da região Sul e metade de São Paulo. Segundo Zuanazzi, ocorreu controle de fluxo (espaçamento entre aeronaves) por cerca de uma hora.
Profissionais também citam a falta de tripulações. As empresas costumam manter equipes enxutas. Quando há atrasos, muitos pilotos e comissários ficam à espera em seu horário de serviço. Dependendo da demora, eles não podem mais decolar porque a jornada diária (de 11 horas em vôos nacionais simples) já está prestes a se esgotar.
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