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24/12/2006
-
09h59
da Folha Online
Os aeroportos de São Paulo e Rio apresentam longas filas nos balcões das companhias aéreas, principalmente da TAM, neste domingo, véspera de Natal. Para o presidente da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), Milton Zuanazzi, a atual seqüência de atrasos e cancelamentos de vôos --iniciada terça-feira (19)-- estão "sob controle". Mais da metade dos vôos programados para sábado (23) sofreu atrasos de mais de uma hora.
Em São Paulo, o aeroporto de Congonhas, de acordo com dados preliminares do controle de tráfego aéreo, operou até as 3h no sábado e reabriu às 6h deste domingo. Na madrugada, a TAM reacomodou em vôos que partiriam entre as 2h e as 6h30 deste domingo os passageiros de vôos atrasados que deveriam ter decolado até as 20h de sábado.
No final da tarde de sábado, o balcão de check-in da TAM em Congonhas permaneceu fechado por duas horas devido à superlotação da sala de embarque.
Durante todo aquele dia, 699 dos 1.266 vôos agendados tiveram atrasos superiores a uma hora. O número representa 55,21% do total. Outros 36 vôos foram cancelados.
Os problemas são provocados por um "efeito dominó" que começou na noite de terça, de acordo com a Anac, devido ao fechamento de Congonhas por cerca de 50 minutos devido ao mau tempo; à parada de seis aeronaves da TAM para manutenção não-programada; e à queda da rede de dados da mesma companhia aérea no aeroporto Tom Jobim, no Rio.
Overbooking
Horas antes, sem citar nenhuma empresa aérea, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva havia culpado o overbooking --a venda de passagens acima da capacidade dos aviões-- pela crise atual. Durante a semana, de acordo com a Anac, a venda de passagens da TAM --apontada como pivô dos problemas-- e de outras empresas será investigada.
No sábado, a TAM se adiantou e suspendeu a venda de passagens para vôos domésticos com decolagem marcada para segunda-feira (25). Entre a última sexta (22) e este domingo, a venda permaneceu suspensa por determinação da Anac.
Desde sexta, a FAB (Força Aérea Brasileira) mantém oito aviões à disposição das aéreas para transportar passageiros.
Crise
Desde outubro último, o setor aéreo enfrentou diversas seqüências de atrasos e cancelamentos de vôos. No começo, elas foram causadas pela operação-padrão dos controladores de tráfego aéreo, que restabeleceram à força parâmetros internacionais de segurança. Recentemente, porém, houve atrasos provocados por uma pane e, agora, pelo fechamento de Congonhas.
Para o Snea (Sindicato Nacional das Empresas Aéreas), a situação nos aeroportos do país só deve ser inteiramente normalizada no primeiro semestre de 2007.
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Passageiros enfrentam mais filas em aeroportos na véspera de Natal
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Os aeroportos de São Paulo e Rio apresentam longas filas nos balcões das companhias aéreas, principalmente da TAM, neste domingo, véspera de Natal. Para o presidente da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), Milton Zuanazzi, a atual seqüência de atrasos e cancelamentos de vôos --iniciada terça-feira (19)-- estão "sob controle". Mais da metade dos vôos programados para sábado (23) sofreu atrasos de mais de uma hora.
Em São Paulo, o aeroporto de Congonhas, de acordo com dados preliminares do controle de tráfego aéreo, operou até as 3h no sábado e reabriu às 6h deste domingo. Na madrugada, a TAM reacomodou em vôos que partiriam entre as 2h e as 6h30 deste domingo os passageiros de vôos atrasados que deveriam ter decolado até as 20h de sábado.
No final da tarde de sábado, o balcão de check-in da TAM em Congonhas permaneceu fechado por duas horas devido à superlotação da sala de embarque.
Durante todo aquele dia, 699 dos 1.266 vôos agendados tiveram atrasos superiores a uma hora. O número representa 55,21% do total. Outros 36 vôos foram cancelados.
Os problemas são provocados por um "efeito dominó" que começou na noite de terça, de acordo com a Anac, devido ao fechamento de Congonhas por cerca de 50 minutos devido ao mau tempo; à parada de seis aeronaves da TAM para manutenção não-programada; e à queda da rede de dados da mesma companhia aérea no aeroporto Tom Jobim, no Rio.
Overbooking
Horas antes, sem citar nenhuma empresa aérea, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva havia culpado o overbooking --a venda de passagens acima da capacidade dos aviões-- pela crise atual. Durante a semana, de acordo com a Anac, a venda de passagens da TAM --apontada como pivô dos problemas-- e de outras empresas será investigada.
No sábado, a TAM se adiantou e suspendeu a venda de passagens para vôos domésticos com decolagem marcada para segunda-feira (25). Entre a última sexta (22) e este domingo, a venda permaneceu suspensa por determinação da Anac.
Desde sexta, a FAB (Força Aérea Brasileira) mantém oito aviões à disposição das aéreas para transportar passageiros.
Crise
Desde outubro último, o setor aéreo enfrentou diversas seqüências de atrasos e cancelamentos de vôos. No começo, elas foram causadas pela operação-padrão dos controladores de tráfego aéreo, que restabeleceram à força parâmetros internacionais de segurança. Recentemente, porém, houve atrasos provocados por uma pane e, agora, pelo fechamento de Congonhas.
Para o Snea (Sindicato Nacional das Empresas Aéreas), a situação nos aeroportos do país só deve ser inteiramente normalizada no primeiro semestre de 2007.
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