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10/01/2007
-
14h31
PATRÍCIA ZIMMERMANN
da Folha Online, em Brasília
A ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, afirmou nesta quarta-feira que o governo federal vai ampliar os recursos destinados à segurança pública. Ao comentar a reunião de governadores do Sudeste, realizada na terça-feira (9) no Rio --onde o governo foi criticado pela redução dos recursos previstos no Orçamento de 2007 para a área--, a ministra disse que o há interesse do governo em um programa para a segurança em parceria com os Estados.
Além de criticarem o governo federal, os governadores pediram o aumento do número de agentes das polícias Federal e Rodoviária Federal nos Estados e o maior envolvimento das Forças Armadas na repressão ao tráfico de armas nas fronteiras nacionais.
"Eu não tenho como dizer ainda qual vai ser o nível desse aumento, mas que vai haver uma ênfase no gasto com a segurança pública vai", disse a ministra ao comentar que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva estabeleceu o setor como prioridade.
Dilma defendeu ainda uma "ação concertada" dos diferentes órgãos de governo para enfrentar a violência urbana e o "terrorismo promovido pelo crime organizado".
Para a ministra, deve haver uma intensificação das ações na área de inteligência para combater o crime organizado.
"Nós achamos que o combate ao crime organizado necessita fundamentalmente de estratégias e mecanismos que levem à compreensão do crime, a uma informação sobre o crime para que as ações repressoras sejam de fato efetivas", afirmou a ministra.
Fundo
O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), afirmou antes da primeira reunião do gabinete integrado de Segurança Pública da região Sudeste ontem que o Fundo Nacional de Segurança Pública sofreu corte R$ 147 milhões no Orçamento deste ano --o que corresponde a 47% do bolo originalmente previsto para 2006.
Já o Fundo Penitenciário teve uma redução de 39% --ou R$ 146 milhões, segundo o governador.
Serra ainda se queixou que os recursos desses dois fundos já foram contingenciados (bloqueados) em 2006. Segundo ele, o contingenciamento alcançou R$ 99 milhões no fundo de segurança --27% do total. No Fundo Penitenciário, ficou em R$ 24 milhões (8%).
Pelos dados de Serra, o Fundo Penitenciário tinha, em 2006, um orçamento de R$ 374 milhões antes do contingenciamento. Já o de Segurança Pública dispunha de R$ 313 milhões até sofrer os cortes.
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da Folha Online, em Brasília
A ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, afirmou nesta quarta-feira que o governo federal vai ampliar os recursos destinados à segurança pública. Ao comentar a reunião de governadores do Sudeste, realizada na terça-feira (9) no Rio --onde o governo foi criticado pela redução dos recursos previstos no Orçamento de 2007 para a área--, a ministra disse que o há interesse do governo em um programa para a segurança em parceria com os Estados.
Além de criticarem o governo federal, os governadores pediram o aumento do número de agentes das polícias Federal e Rodoviária Federal nos Estados e o maior envolvimento das Forças Armadas na repressão ao tráfico de armas nas fronteiras nacionais.
"Eu não tenho como dizer ainda qual vai ser o nível desse aumento, mas que vai haver uma ênfase no gasto com a segurança pública vai", disse a ministra ao comentar que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva estabeleceu o setor como prioridade.
Dilma defendeu ainda uma "ação concertada" dos diferentes órgãos de governo para enfrentar a violência urbana e o "terrorismo promovido pelo crime organizado".
Para a ministra, deve haver uma intensificação das ações na área de inteligência para combater o crime organizado.
"Nós achamos que o combate ao crime organizado necessita fundamentalmente de estratégias e mecanismos que levem à compreensão do crime, a uma informação sobre o crime para que as ações repressoras sejam de fato efetivas", afirmou a ministra.
Fundo
O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), afirmou antes da primeira reunião do gabinete integrado de Segurança Pública da região Sudeste ontem que o Fundo Nacional de Segurança Pública sofreu corte R$ 147 milhões no Orçamento deste ano --o que corresponde a 47% do bolo originalmente previsto para 2006.
Já o Fundo Penitenciário teve uma redução de 39% --ou R$ 146 milhões, segundo o governador.
Serra ainda se queixou que os recursos desses dois fundos já foram contingenciados (bloqueados) em 2006. Segundo ele, o contingenciamento alcançou R$ 99 milhões no fundo de segurança --27% do total. No Fundo Penitenciário, ficou em R$ 24 milhões (8%).
Pelos dados de Serra, o Fundo Penitenciário tinha, em 2006, um orçamento de R$ 374 milhões antes do contingenciamento. Já o de Segurança Pública dispunha de R$ 313 milhões até sofrer os cortes.
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