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15/01/2007 - 08h55

Bombeiros planejam chegar a van soterrada pelo teto; idosa morre

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da Folha Online

O Corpo de Bombeiros planeja acessar pelo teto a van que foi soterrada com quatro a seis ocupantes a bordo no desabamento de um canteiro de obras da estação Pinheiros do metrô (zona oeste de São Paulo), na sexta-feira (12). Nesta segunda, o corpo da aposentada Abigail Rossi de Azevedo, 75, foi encontrado entre os escombros.

No domingo (14), uma das equipes de resgate que trabalham no acidente se aproximou da van por meio de um túnel subterrâneo que pertencia ao projeto da estação e não foi danificado. No entanto, novos deslizamentos de terra tornaram a situação perigosa para os bombeiros e restringiram a operação à porção superior dos escombros.

Dentro da van estariam o motorista Reinaldo Aparecido Leite, 40, o cobrador Wescley Adriano da Silva, 22, o servidor público Marcio Rodrigues Alambert, 31, e o office-boy Cícero Augustino da Silva, 60. Estão desaparecidos ainda a bacharel em direito Valéria Alves Marmit, 37, que pretendia pegar o trem, e o caminhoneiro Francisco Sabino Torres, 48, funcionário da obra.

Depois de visitar os escombros, também no domingo, o governador José Serra (PSDB) afirmou pensar que é "pouco provável" que as vítimas sejam encontradas com vida.

Desde sexta-feira, retroescavadeiras retiraram centenas de caminhões de terra da cratera formada pelo desabamento. O buraco tem aproximadamente 80 metros de diâmetro e é a ampliação de uma estrutura --no formato de um cilindro-- que era usada como acesso de funcionários e equipamentos ao subterrâneo. Do fosso, partiam dois túneis.

Demolições

Pelo menos três casas da rua Capri foram condenadas à demolição pela Defesa Civil devido aos danos causados pelo desabamento. Em todos os casos, os moradores tiveram somente alguns minutos para retirar objetos pessoais. No total, 55 imóveis do bairro estão interditados.

Moradora de uma das casas condenadas, a costureira Maria do Carmo Moreira, 72, teve apenas alguns minutos neste domingo para escolher o que guardar de mais importante dos 28 anos em que morou na casa número 187. "Disseram que eu só podia pegar o essencial porque não havia tempo. Peguei só alguns documentos, roupas e alguns cristais. Sentirei falta das revistas antigas e das receitas que eu deixei para trás", disse.

O Consórcio Via Amarela, responsável pelas obras, afirma que os moradores serão ressarcidos.

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