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30/01/2007 - 13h11

Mãe reconhece corpo de estudante morta em acidente de rafting

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da Folha Online

O corpo da estudante de direito Michele Guimarães Rocha, 26, foi reconhecido pela mãe dela, na manhã desta terça-feira, no IML (Instituto Médico Legal) de Caxias do Sul (RS). Ele havia sido resgatado pelo Corpo de Bombeiros na segunda (29), dois dias após o desaparecimento da moça, que sofreu um acidente enquanto praticava rafting no rio das Antas. O enterro será em Rio Grande (RS).

De acordo com o Corpo de Bombeiros, o acidente aconteceu enquanto a estudante praticava rafting --esporte de descida de rios com corredeiras a bordo de botes infláveis. Ela descia o rio em um bote com outras sete pessoas, sendo um instrutor, quando ele bateu em uma pedra e virou, a 1,5 km da ponte de ferro que liga Nova Roma do Sul a Farroupilha.

Os outros ocupantes do bote não viram Michele --que usava colete salva-vidas-- depois que a embarcação tombou. Alguns, segundo os bombeiros, observaram o capacete se soltando da cabeça da estudante.

A profundidade do rio das Antas no local do acidente é de três a quatro metros. As pedras fazem uma espécie de corredor e tornam a velocidade das águas maior no trecho.

"Fica difícil determinar alguma responsabilidade. Sabemos que todos, incluindo a vítima, estavam vestindo a roupa indicada para o esporte. O salva-vidas tinha capacidade para uma pessoa de 120 quilos, e todos usavam capacete", disse o comandante dos bombeiros de Farroupilha, capitão Ederson Cunha.

Histórico

Segundo Cunha, não havia registro de acidentes no local pelo menos desde 1997. "Não tenho dúvidas de que o rio é bastante perigoso. Afogamentos, por exemplo, ocorrem. Com rafting, foi a primeira vez. O rio fica ainda mais perigoso quando está baixo, quando aparecem as pedras. No sábado [dia do acidente], as pedras apareciam", disse o capitão do Corpo de Bombeiros.

As duas empresas responsáveis pela prática de rafting no local são a Rio das Antas Turismo e a Gasper Montanhismo. Em nota divulgada domingo (28), as empresas disseram que o acidente foi um "fato isolado e sem precedentes nesse tipo de esporte na região".

Com a Agência Folha

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