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09/02/2007 - 12h07

Família de suspeito de arrastar menino até a morte no Rio sofre ameaça

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da Folha Online
da Folha de S.Paulo, no Rio

A família de um dos três rapazes presos sob suspeita de roubar um carro e arrastar o menino João Hélio Fernandes Vieites, 6, até a morte no Rio sofreu ameaças. O pai de Diego Nascimento Silva, 18, afirma que pessoas atiraram pedras contra a casa da família, em Cascadura (zona norte).

Os suspeitos foram presos no morro São José da Pedra, em Madureira, na tarde de quinta (8) --sendo dois acusados de participação direta no crime, um deles de 16 anos. Ambos confessaram o crime, segundo a Secretaria de Segurança. A participação do terceiro, identificado como Tiago, é investigada.

O pai de Diego afirmou que o filho não trabalhava e tinha comportamento rude. Ele já tinha passagem na polícia por roubo e, se for condenado, pode ficar de 20 a 30 anos na prisão. O adolescente pode ficar no máximo três anos apreendido. Para o delegado, ambos estariam sob o efeito de drogas.

A polícia deve ouvir nesta sexta, novamente, o pai do suspeito. A polícia espera ouvir a família da vítima na próxima semana.

Crime

O crime ocorreu na noite de quarta (7). Por volta das 21h, a comerciante Rosa Cristina Fernandes Vieites, 41, voltava em seu Corsa Sedan de um culto em um centro espírita, com os filhos João Hélio e Aline, 13. Ao passar pela rua João Vicente, em Oswaldo Cruz, foi abordada por dois homens --que mais tarde, presos, diriam à polícia que portavam um revólver de plástico.

Rosa e Aline saíram rapidamente do carro, mas a mãe não conseguiu retirar o filho de 6 anos, que sofria de hiperatividade e tinha dificuldades motoras e de fala. No banco traseiro e com cinto de segurança, João Hélio tentava sair do carro quando os ladrões arrancaram. Ficou pendurado no veículo e foi arrastado por um percurso de sete quilômetros, com o carro em alta velocidade e pessoas na rua gritando: "Pára, pára". Os pneus do carro passaram várias vezes sobre o corpo que ficou dilacerado, com vários ossos expostos e sem a cabeça.

"Foi a pior coisa que vi na minha vida", afirmou o delegado Hércules Pires do Nascimento, há 30 anos na polícia.

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