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09/02/2007
-
12h29
da Folha Online
O aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, operou mais de duas horas além do horário regular --o último pouso ocorreu à 1h16 desta sexta-feira-- para compensar o tempo em que sua pista principal permaneceu fechada devido às chuvas, na quinta-feira (8). Mesmo assim, diversos atrasos superiores a uma hora eram registrados na manhã desta sexta. Parte dos vôos levava passageiros cujos embarques foram cancelados, na quinta.
De acordo com a Infraero (estatal que administra os aeroportos), às 12h desta sexta, havia cinco pousos com mais de cinco horas de atraso, e quase 20 com atraso médio de uma hora. Entre as decolagens, nove estavam atrasadas em uma hora.
No aeroporto de Guarulhos, também em São Paulo, havia 14 pousos atrasados em cerca de duas horas e 12 decolagens atrasadas em uma hora, ainda às 12h. Um vôo da Air Minas que sairia com destino a Bauru (SP) às 9h havia sido cancelado.
No Rio, o aeroporto Tom Jobim tinha 14 pousos com atrasos de duas a três horas, ainda de acordo com a Infraero. Entre as decolagens, havia 13 atrasos de meia a três horas.
No aeroporto Santos Dumont, também no Rio, sete pousos de aviões oriundos de Congonhas estavam atrasados em ao menos meia hora. Entre as decolagens, seis vôos que seguiriam a Congonhas também estavam atrasados. Um deles, da TAM, que deveria ter deixado o Tio às 9h, ainda não havia decolado, às 12h.
Em Brasília, havia oito pousos com esperas de meia hora a duas horas, às 12h. Entre as decolagens, havia dez atrasos de até meia hora.
Chuva
A pista principal de Congonhas fechou seis vezes entre a manhã e a noite de quinta, devido ao acúmulo de água da chuva no asfalto. O procedimento é determinação da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e do TRF (Tribunal Regional Federal) da 3ª Região e pretende evitar que aeronaves derrapem. Entre março do ano passado e janeiro deste ano, quatro aeronaves derraparam na pista.
O terminal fechou das 6h40 às 6h54, das 7h56 às 8h09, das 9h36 às 9h50, das 11h35 às 12h35, das 17h38 às 18h57 e das 20h34 às 20h46.
Os pousos e decolagens são suspensos quando a água na pista ultrapassa três milímetros (um milímetro equivale a um litro de água por um metro quadrado).
Protesto
Na madrugada desta sexta, passageiros irritados com o atraso de seu vôo invadiram a pista do aeroporto internacional de São Paulo, em Guarulhos, para protestar.
O grupo deveria ter embarcado na noite de quinta (8) no aeroporto de Congonhas (zona sul de São Paulo), mas foram levados para Guarulhos no final da noite, devido aos fechamentos do primeiro terminal. Eles afirmam que esperavam havia sete horas quando decidiram deixar a sala de embarque e protestar. Eles foram contidos por policiais federais.
O protesto foi realizado por cerca de 60 dos 200 passageiros que estavam no local, ainda segundo a Infraero.
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Um dia depois, chuva ainda causa atrasos em Congonhas
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O aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, operou mais de duas horas além do horário regular --o último pouso ocorreu à 1h16 desta sexta-feira-- para compensar o tempo em que sua pista principal permaneceu fechada devido às chuvas, na quinta-feira (8). Mesmo assim, diversos atrasos superiores a uma hora eram registrados na manhã desta sexta. Parte dos vôos levava passageiros cujos embarques foram cancelados, na quinta.
De acordo com a Infraero (estatal que administra os aeroportos), às 12h desta sexta, havia cinco pousos com mais de cinco horas de atraso, e quase 20 com atraso médio de uma hora. Entre as decolagens, nove estavam atrasadas em uma hora.
No aeroporto de Guarulhos, também em São Paulo, havia 14 pousos atrasados em cerca de duas horas e 12 decolagens atrasadas em uma hora, ainda às 12h. Um vôo da Air Minas que sairia com destino a Bauru (SP) às 9h havia sido cancelado.
No Rio, o aeroporto Tom Jobim tinha 14 pousos com atrasos de duas a três horas, ainda de acordo com a Infraero. Entre as decolagens, havia 13 atrasos de meia a três horas.
No aeroporto Santos Dumont, também no Rio, sete pousos de aviões oriundos de Congonhas estavam atrasados em ao menos meia hora. Entre as decolagens, seis vôos que seguiriam a Congonhas também estavam atrasados. Um deles, da TAM, que deveria ter deixado o Tio às 9h, ainda não havia decolado, às 12h.
Em Brasília, havia oito pousos com esperas de meia hora a duas horas, às 12h. Entre as decolagens, havia dez atrasos de até meia hora.
Chuva
A pista principal de Congonhas fechou seis vezes entre a manhã e a noite de quinta, devido ao acúmulo de água da chuva no asfalto. O procedimento é determinação da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e do TRF (Tribunal Regional Federal) da 3ª Região e pretende evitar que aeronaves derrapem. Entre março do ano passado e janeiro deste ano, quatro aeronaves derraparam na pista.
O terminal fechou das 6h40 às 6h54, das 7h56 às 8h09, das 9h36 às 9h50, das 11h35 às 12h35, das 17h38 às 18h57 e das 20h34 às 20h46.
Os pousos e decolagens são suspensos quando a água na pista ultrapassa três milímetros (um milímetro equivale a um litro de água por um metro quadrado).
Protesto
Na madrugada desta sexta, passageiros irritados com o atraso de seu vôo invadiram a pista do aeroporto internacional de São Paulo, em Guarulhos, para protestar.
O grupo deveria ter embarcado na noite de quinta (8) no aeroporto de Congonhas (zona sul de São Paulo), mas foram levados para Guarulhos no final da noite, devido aos fechamentos do primeiro terminal. Eles afirmam que esperavam havia sete horas quando decidiram deixar a sala de embarque e protestar. Eles foram contidos por policiais federais.
O protesto foi realizado por cerca de 60 dos 200 passageiros que estavam no local, ainda segundo a Infraero.
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