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09/02/2007
-
08h38
da Folha Online
Passageiros irritados com os atrasos promoveram um protesto, na madrugada desta sexta-feira, no aeroporto internacional de São Paulo, em Guarulhos.
O grupo deveria ter embarcado na noite de quinta (8) no aeroporto de Congonhas (zona sul de São Paulo). Por causa da chuva, o terminal suspendeu as operações de pouso e decolagem por seis vezes, ao longo do dia, o que causou atrasos em série.
Passageiros de cinco vôos da Gol foram, então, levados para Guarulhos, no final da noite. Eles afirmam que o embarque não foi imediato, e a espera teria passado sete horas. Para protestar contra o atraso, eles saíram da sala de embarque e seguiram em direção à pista, mas foram contidos por policiais federais.
De acordo com a Infraero, o protesto foi realizado por cerca de 60 dos 200 passageiros que estavam no local. A estatal afirma que os manifestantes foram contidos em uma "via de serviço" do pátio --local onde ficam os ônibus que levam os passageiros até as aeronaves.
Na manhã desta sexta, uma chuva fraca atinge pontos isolados de São Paulo. Os aeroportos de Congonhas e de Guarulhos operam sem restrições.
Congonhas
Na quinta, a chuva causou o fechamento do aeroporto, e os problemas afetaram outros aeroportos --como Rio e Brasília.
De acordo com a Infraero (estatal que administra os aeroportos), o terminal fechou das 6h40 às 6h54, das 7h56 às 8h09, das 9h36 às 9h50, das 11h35 às 12h35, das 17h38 às 18h57 e das 20h34 às 20h46. Em quatro das ocasiões, as operações foram suspensas apenas para medir a quantidade de água na pista.
O fechamento da pista principal de Congonhas em dias de chuva forte é uma determinação da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e do TRF (Tribunal Regional Federal) da 3ª Região, para evitar que aeronaves derrapem. Entre março do ano passado e janeiro deste ano, quatro aeronaves derraparam na pista.
Os pousos e decolagens são suspensos quando a água acumulada na pista ultrapassar três milímetros (um milímetro equivale a um litro de água por um metro quadrado).
O problema é que, freqüentemente, quando as operações de Congonhas --um dos mais movimentados aeroportos do país-- são suspensas, ocorre uma série de atrasos e cancelamentos de vôos que atinge toda a malha aérea brasileira.
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Irritados com atrasos, passageiros tentam invadir pista de aeroporto em SP
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Passageiros irritados com os atrasos promoveram um protesto, na madrugada desta sexta-feira, no aeroporto internacional de São Paulo, em Guarulhos.
O grupo deveria ter embarcado na noite de quinta (8) no aeroporto de Congonhas (zona sul de São Paulo). Por causa da chuva, o terminal suspendeu as operações de pouso e decolagem por seis vezes, ao longo do dia, o que causou atrasos em série.
Passageiros de cinco vôos da Gol foram, então, levados para Guarulhos, no final da noite. Eles afirmam que o embarque não foi imediato, e a espera teria passado sete horas. Para protestar contra o atraso, eles saíram da sala de embarque e seguiram em direção à pista, mas foram contidos por policiais federais.
De acordo com a Infraero, o protesto foi realizado por cerca de 60 dos 200 passageiros que estavam no local. A estatal afirma que os manifestantes foram contidos em uma "via de serviço" do pátio --local onde ficam os ônibus que levam os passageiros até as aeronaves.
Na manhã desta sexta, uma chuva fraca atinge pontos isolados de São Paulo. Os aeroportos de Congonhas e de Guarulhos operam sem restrições.
Congonhas
Na quinta, a chuva causou o fechamento do aeroporto, e os problemas afetaram outros aeroportos --como Rio e Brasília.
De acordo com a Infraero (estatal que administra os aeroportos), o terminal fechou das 6h40 às 6h54, das 7h56 às 8h09, das 9h36 às 9h50, das 11h35 às 12h35, das 17h38 às 18h57 e das 20h34 às 20h46. Em quatro das ocasiões, as operações foram suspensas apenas para medir a quantidade de água na pista.
O fechamento da pista principal de Congonhas em dias de chuva forte é uma determinação da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e do TRF (Tribunal Regional Federal) da 3ª Região, para evitar que aeronaves derrapem. Entre março do ano passado e janeiro deste ano, quatro aeronaves derraparam na pista.
Os pousos e decolagens são suspensos quando a água acumulada na pista ultrapassar três milímetros (um milímetro equivale a um litro de água por um metro quadrado).
O problema é que, freqüentemente, quando as operações de Congonhas --um dos mais movimentados aeroportos do país-- são suspensas, ocorre uma série de atrasos e cancelamentos de vôos que atinge toda a malha aérea brasileira.
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