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22/02/2007
-
12h36
da Folha Online
Dois rapazes de 23 e 29 anos e um adolescente de 17 foram detidos na madrugada desta quinta-feira ao pendurarem uma faixa de protesto em favor de presidiários, sobre a ponte Júlio de Mesquita Neto, na marginal Tietê (zona norte de São Paulo). Na delegacia, os três teriam dito que o PCC (Primeiro Comando da Capital) pagou R$ 500 a cada um pelo serviço.
De acordo com a polícia, a faixa pedia o "fim da opressão" nas penitenciárias de Presidente Venceslau e Presidente Bernardes, no interior do Estado. As duas unidades concentram os líderes da organização criminosa. Em Bernardes, inclusive, parte deles está sob o RDD (Regime Disciplinar Diferenciado), que impõe regras rígidas aos presos.
O adolescente acabou sendo liberado, mas os dois rapazes --identificados como Cleyton Maciel da Silva, 23, e Juliano dos Santos, 29-- foram presos. Com eles foi encontrado um revólver calibre 38, ainda de acordo com a polícia.
Os dois foram indiciados por porte ilegal de arma, formação de quadrilha e corrupção de menores, além de ato infracional.
Greve branca
Desde quarta-feira (21), os presos de ao menos 55% das unidades prisionais de São Paulo --o que equivale a 80 das 144 existentes-- iniciaram uma greve branca. Com o movimento, os presos se recusam a sair para audiências em fóruns e para o trabalho. Os serviços de alimentação, lavanderia e atendimento médico estão mantidos.
De acordo com a SAP (Secretaria da Administração Penitenciária), não há registro de incidentes nas unidades envolvidas no protesto.
O motivo do protesto não foi confirmado. Há ao menos duas suspeitas: de que seja devido à supostamente agressiva reação dos funcionários da penitenciária 2 de Presidente Venceslau a um tumulto ocorrido no último dia 6; e a autorização dada ao contrabandista Law Kin Chong para que ele fosse a um hospital visitar o pai.
Com Folha de S.Paulo
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De acordo com a polícia, a faixa pedia o "fim da opressão" nas penitenciárias de Presidente Venceslau e Presidente Bernardes, no interior do Estado. As duas unidades concentram os líderes da organização criminosa. Em Bernardes, inclusive, parte deles está sob o RDD (Regime Disciplinar Diferenciado), que impõe regras rígidas aos presos.
O adolescente acabou sendo liberado, mas os dois rapazes --identificados como Cleyton Maciel da Silva, 23, e Juliano dos Santos, 29-- foram presos. Com eles foi encontrado um revólver calibre 38, ainda de acordo com a polícia.
Os dois foram indiciados por porte ilegal de arma, formação de quadrilha e corrupção de menores, além de ato infracional.
Greve branca
Desde quarta-feira (21), os presos de ao menos 55% das unidades prisionais de São Paulo --o que equivale a 80 das 144 existentes-- iniciaram uma greve branca. Com o movimento, os presos se recusam a sair para audiências em fóruns e para o trabalho. Os serviços de alimentação, lavanderia e atendimento médico estão mantidos.
De acordo com a SAP (Secretaria da Administração Penitenciária), não há registro de incidentes nas unidades envolvidas no protesto.
O motivo do protesto não foi confirmado. Há ao menos duas suspeitas: de que seja devido à supostamente agressiva reação dos funcionários da penitenciária 2 de Presidente Venceslau a um tumulto ocorrido no último dia 6; e a autorização dada ao contrabandista Law Kin Chong para que ele fosse a um hospital visitar o pai.
Com Folha de S.Paulo
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