Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
22/02/2007 - 16h12

Anac tenta impedir implantação de restrições em Congonhas

Publicidade

da Folha Online

O presidente da Anac, Milton Zuanazzi, afirmou nesta quinta-feira que espera "com toda a convicção" que a desembargadora Cecília Marcondes do TRF (Tribunal Regional Federal) da 3ª Região mantenha suspensa a decisão do juiz-substituto Ronald Carvalho Filho, da Justiça Federal de São Paulo, que pretende proibir a circulação de aviões modelos Boeing-737/700, Boeing-737/800 e Fokker-100 no aeroporto de Congonhas (zona sul de São Paulo).

Zuanazzi afirma que a restrição é cogitada apenas devido a uma má interpretação do juiz, e não a "aspectos técnicos relevantes", e que o recurso da agência contra a eventual restrição será apresentado ainda na segunda-feira (26), quando ela poderia entrar em vigor.

"Nós estamos baseados em leis internacionais. E ele [o juiz], está baseado em quê?"

De acordo com a decisão de Carvalho Filho, o trânsito dos modelos Boeing-737/700, Boeing-737/800 e Fokker-100 em Congonhas é arriscado porque eles utilizam mais de 80% da pista principal para pousar e decolar. Da margem de segurança de 20%, que corresponde a 388 metros, eles deixam apenas 356, 308 e 378 metros livres, respectivamente.

"O que o laudo da Anac [Agência Nacional de Aviação Civil] diz é que, sem a lâmina de água [que se forma quando chove], a pista é, na sua integralidade, boa para utilização", afirma o presidente da agência.

Segundo ele, a pista só passa a apresentar problemas em cerca de 25% de sua extensão quando há água em excesso, devido a um problema de escoamento.

Implantação

A implantação da restrição depende da avaliação da desembargadora do TRF. Com base em dados novos enviados pela Anac, ela irá decidir se o tráfego dos três modelos é seguro. Se decidir que é, a restrição permanecerá suspensa. Se decidir que não, a medida entra em vigor na próxima segunda-feira (26).

A restrição nunca entrou em vigor devido a outra decisão do TRF, desta vez assinada pelo desembargador Antônio Cedenho.

Providências

Em sua entrevista à Folha Online, Zuanazzi negou que tenha havido demora por parte da Anac e da Infraero (estatal que administra os aeroportos) em tomar providências quanto ao mau estado de conservação da pista principal de Congonhas.

Segundo ele, embora a primeira derrapagem tenha ocorrido em março de 2006 --há quase um ano--, o primeiro caso ligado ao acúmulo de água na pista ocorreu apenas em novembro passado, e não era eficaz começar as obras imediatamente por causa do início da época das chuvas. Optou-se, então, por fechar a pista quando chove forte.

"Somos muito mais rigorosos que a Justiça", afirmou o presidente da Anac.

Leia mais
  • Polícia Civil investiga assassinato de promotor em Curitiba
  • Posto de gasolina desativado explode na zona leste de São Paulo
  • Metrô libera acesso de bicicletas aos vagões a partir de sábado
  • PM prende suspeitos de pendurar faixa pelo PCC na zona norte de SP
  • Número de acidentes e mortes sobe nas rodovias federais

    Especial
  • Leia o que já foi publicado sobre atrasos de vôos
  • Leia a cobertura completa sobre crise no tráfego aéreo
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página