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23/02/2007
-
17h11
da Folha Online
O presidente da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), Milton Zuanazzi, disse acreditar que desistência de restringir a circulação de aeronaves modelos Boeing-737/700, Boeing-737/800 e Fokker-100 no aeroporto de Congonhas (na zona sul de São Paulo), por parte do TRF (Tribunal Regional Federal), ocorreu depois que a agência entregou os documentos exigidos pela desembargadora Cecília Marcondes, da 3º Região.
A restrição foi determinada pela Justiça Federal de São Paulo na sexta-feira (16). A implantação da restrição dependia da avaliação da desembargadora do TRF, que solicitou informações à Anac sobre Congonhas.
"Estamos satisfeitos porque prevaleceram as questões técnicas. Acredito que a desembargadora ficou satisfeita com o que apresentamos. Mostramos que Congonhas é seguro dentro de suas limitações", disse Zuanazzi.
De acordo com o presidente, a Anac e a Infraero (estatal que administra os aeroportos) seguem todas as regras de segurança em relação à pista de Congonhas e os demais aeroportos.
Na quinta-feira (22), em entrevista Folha Online, Zuanazzi havia dito estar convencido de que a desembargadora compreenderia que houve uma má interpretação por parte da Justiça Federal; e que não havia "aspectos técnicos relevantes" que sustentassem a restrição.
Pista
Na decisão da Justiça Federal, laudos enviados pela Anac mostravam que o trânsito dos modelos Boeing-737/700, Boeing-737/800 e Fokker-100 em Congonhas era arriscado porque eles utilizavam mais de 80% da pista principal para pousar e decolar.
Da margem de segurança de 20%, que corresponde a 388 metros, eles deixavam apenas 356, 308 e 378 metros livres, respectivamente.
Atualmente, o mau estado de conservação da pista principal de Congonhas obriga a Anac e a Infraero a suspender os pousos e decolagens sempre que chove forte e a lâmina de água acumulada sobre o asfalto ultrapassa 3 mm (um milímetro equivale a um litro de água por um metro quadrado), devido ao risco de que os aviões derrapem. A precaução continuará em vigor.
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O presidente da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), Milton Zuanazzi, disse acreditar que desistência de restringir a circulação de aeronaves modelos Boeing-737/700, Boeing-737/800 e Fokker-100 no aeroporto de Congonhas (na zona sul de São Paulo), por parte do TRF (Tribunal Regional Federal), ocorreu depois que a agência entregou os documentos exigidos pela desembargadora Cecília Marcondes, da 3º Região.
A restrição foi determinada pela Justiça Federal de São Paulo na sexta-feira (16). A implantação da restrição dependia da avaliação da desembargadora do TRF, que solicitou informações à Anac sobre Congonhas.
"Estamos satisfeitos porque prevaleceram as questões técnicas. Acredito que a desembargadora ficou satisfeita com o que apresentamos. Mostramos que Congonhas é seguro dentro de suas limitações", disse Zuanazzi.
De acordo com o presidente, a Anac e a Infraero (estatal que administra os aeroportos) seguem todas as regras de segurança em relação à pista de Congonhas e os demais aeroportos.
Na quinta-feira (22), em entrevista Folha Online, Zuanazzi havia dito estar convencido de que a desembargadora compreenderia que houve uma má interpretação por parte da Justiça Federal; e que não havia "aspectos técnicos relevantes" que sustentassem a restrição.
Pista
Na decisão da Justiça Federal, laudos enviados pela Anac mostravam que o trânsito dos modelos Boeing-737/700, Boeing-737/800 e Fokker-100 em Congonhas era arriscado porque eles utilizavam mais de 80% da pista principal para pousar e decolar.
Da margem de segurança de 20%, que corresponde a 388 metros, eles deixavam apenas 356, 308 e 378 metros livres, respectivamente.
Atualmente, o mau estado de conservação da pista principal de Congonhas obriga a Anac e a Infraero a suspender os pousos e decolagens sempre que chove forte e a lâmina de água acumulada sobre o asfalto ultrapassa 3 mm (um milímetro equivale a um litro de água por um metro quadrado), devido ao risco de que os aviões derrapem. A precaução continuará em vigor.
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