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23/02/2007
-
22h22
da Folha Online
As obras de reforma na pista auxiliar no aeroporto de Congonhas (zona sul de São Paulo) afetarão aeronaves a partir da próxima semana.
O número de vôos será limitado para aeronaves fretadas ou de pequeno porte, que representam em torno de 5% das 620 operações diárias do terminal. Outros vôos serão transferidos para o aeroporto internacional de São Paulo, em Guarulhos.
As obras, previstas para começar na terça-feira (27), devem durar 120 dias. A expectativa é que a pista auxiliar possa receber aviões em aproximadamente 75 dias, quando os procedimentos não puderem ocorrer na pista principal.
Segundo informações da Agência Brasil, a pista auxiliar é utilizada em até 12% dos vôos, diariamente.
Após os trabalhos, a pista principal também deverá ser reformada. A segunda fase das obras deverá ser discutida em audiência marcada para o dia 19 de março, de acordo com a diretora da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), Denise Abreu.
Atualmente, o mau estado de conservação da pista principal do terminal obriga a Anac e a Infraero (estatal que administra os aeroportos) a suspender as operações de pousos e decolagens sempre que chove forte e a lâmina de água acumulada sobre o asfalto ultrapassa 3 mm (um milímetro equivale a um litro de água por um metro quadrado), devido ao risco de que os aviões derrapem.
Restrição
O TRF (Tribunal Regional Federal) da 3ª Região, desistiu de retomar, a partir da próxima semana, a decisão da Justiça Federal de São Paulo que vetaria a circulação de aeronaves modelos Boeing-737/700, Boeing-737/800 e Fokker-100 no aeroporto de Congonhas (zona sul de São Paulo).
Na decisão da Justiça Federal, laudos enviados pela Anac mostravam que o trânsito dos três modelos em Congonhas era arriscado porque eles utilizavam mais de 80% da pista principal para pousar e decolar. Da margem de segurança de 20%, que corresponde a 388 metros, eles deixavam apenas 356, 308 e 378 metros livres, respectivamente.
O presidente da Anac, Milton Zuanazzi, disse acreditar que desistência de restringir a circulação de aeronaves em Congonhas ocorreu depois que a agência entregou os documentos exigidos pela desembargadora Cecília Marcondes, da 3º Região. "Estamos satisfeitos porque prevaleceram as questões técnicas. Acredito que a desembargadora ficou satisfeita com o que apresentamos. Mostramos que Congonhas é seguro dentro de suas limitações", disse.
Com Agência Brasil
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As obras de reforma na pista auxiliar no aeroporto de Congonhas (zona sul de São Paulo) afetarão aeronaves a partir da próxima semana.
O número de vôos será limitado para aeronaves fretadas ou de pequeno porte, que representam em torno de 5% das 620 operações diárias do terminal. Outros vôos serão transferidos para o aeroporto internacional de São Paulo, em Guarulhos.
As obras, previstas para começar na terça-feira (27), devem durar 120 dias. A expectativa é que a pista auxiliar possa receber aviões em aproximadamente 75 dias, quando os procedimentos não puderem ocorrer na pista principal.
Segundo informações da Agência Brasil, a pista auxiliar é utilizada em até 12% dos vôos, diariamente.
Após os trabalhos, a pista principal também deverá ser reformada. A segunda fase das obras deverá ser discutida em audiência marcada para o dia 19 de março, de acordo com a diretora da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), Denise Abreu.
Atualmente, o mau estado de conservação da pista principal do terminal obriga a Anac e a Infraero (estatal que administra os aeroportos) a suspender as operações de pousos e decolagens sempre que chove forte e a lâmina de água acumulada sobre o asfalto ultrapassa 3 mm (um milímetro equivale a um litro de água por um metro quadrado), devido ao risco de que os aviões derrapem.
Restrição
O TRF (Tribunal Regional Federal) da 3ª Região, desistiu de retomar, a partir da próxima semana, a decisão da Justiça Federal de São Paulo que vetaria a circulação de aeronaves modelos Boeing-737/700, Boeing-737/800 e Fokker-100 no aeroporto de Congonhas (zona sul de São Paulo).
Na decisão da Justiça Federal, laudos enviados pela Anac mostravam que o trânsito dos três modelos em Congonhas era arriscado porque eles utilizavam mais de 80% da pista principal para pousar e decolar. Da margem de segurança de 20%, que corresponde a 388 metros, eles deixavam apenas 356, 308 e 378 metros livres, respectivamente.
O presidente da Anac, Milton Zuanazzi, disse acreditar que desistência de restringir a circulação de aeronaves em Congonhas ocorreu depois que a agência entregou os documentos exigidos pela desembargadora Cecília Marcondes, da 3º Região. "Estamos satisfeitos porque prevaleceram as questões técnicas. Acredito que a desembargadora ficou satisfeita com o que apresentamos. Mostramos que Congonhas é seguro dentro de suas limitações", disse.
Com Agência Brasil
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