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02/03/2007 - 15h00

Família de menina baleada em área nobre de SP tem esperança de cura

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CAROLINA FARIAS
da Folha Online

O irmão da adolescente Priscila Aprígio da Silva, 13, ferida por uma bala perdida durante assalto na agência Itaú da avenida Ibirapuera (zona sul de São Paulo), disse nesta sexta-feira que a garota ainda não sabe que permanecerá com as pernas paralisadas. Ela está internada no Hospital Alvorada desde a última quarta-feira (28).

O tiro perfurou um de seus rins e atingiu sua medula. A menina passou por cirurgia e teve alta da UTI (Unidade de Terapia Intensiva) na manhã desta sexta. Até o início da tarde, ela não havia sido transferida para o quarto. O boletim médico afirma que quadro neurológico está inalterado --sem movimentos nas pernas.

Segundo o irmão da jovem, o enfermeiro Leandro Aprígio da Silva, 27, a família aguarda a transferência da menina para conversar sobre a paralisia. Ele disse que, de acordo com os médicos, a jovem pode ficar sem os movimentos por dois anos, mas a família espera reverter o quadro em menos tempo, com ajuda de fisioterapia.

Na quinta-feira (1º), o pai da garota, o sapateiro desempregado Isaias Joaquim da Silva, chegou a afirmar que "só um milagre" faria Priscila andar novamente.

"Nós vamos aguardar. Estamos esperançosos que isso seja reversível", afirmou o irmão.

De acordo com ele, a adolescente não lembra do momento que foi baleada. Ela ainda está sonolenta, sob efeito de medicamentos. "Como todo adolescente, ela está ansiosa para ir embora. Nós também esperamos que ela volte logo para casa", disse.

Tiroteio

Priscila estava em um ponto de ônibus em frente ao banco quando o tiroteio começou. Além dela, outras quatro pessoas ficaram feridas --entre elas um suspeito.

O roubo ocorreu pouco depois das 16h de quarta-feira. Um guarda civil à paisana que havia ido ao banco para realizar um depósito teria, então, reagido à ação.

O guarda atingiu nove vezes um dos suspeitos. Mesmo assim, todos conseguiram fugir. Foram levados cerca de R$ 10 mil.

O irmão de Priscila afirma que o banco enviou assistentes sociais para conversar com a família e se ofereceu para pagar as despesas médicas.

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