08/03/2007 - 16h39

Vôos comerciais mantêm programação normal com visita de Bush

da Folha Online

As restrições ao espaço aéreo próximo à aeronave do presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, que chega na noite desta quinta-feira ao aeroporto internacional de São Paulo, em Guarulhos, não deverão afetar os vôos comerciais das empresas brasileiras, segundo informações da Infraero (estatal que controla os aeroportos).

Segundo a Infraero, não estão previstas alterações de horário dos aviões de passageiros que chegam hoje a Guarulhos.

Entre as empresas aéreas brasileiras, TAM, GOL e BRA afirmaram que não houve nenhum tipo de orientação especial da aeronáutica ou da Infraero relacionada à visita do presidente americano. Os vôos destas empresas seguem, até o momento, programação normal. A Folha Online procurou a Varig mas ainda não obteve retorno.

Apesar da previsão de normalidade, a visita do presidente norte-americano ao Brasil trará modificações. A Aeronáutica vai limitar o espaço aéreo num raio de 5 km a partir do trajeto que Bush fará pelas ruas de São Paulo. Aviões e helicópteros não poderão se aproximar da comitiva do presidente.

Segundo o coronel César Augusto Moura, chefe da seção de comunicação social do Comando Militar do Sudeste --responsável pela coordenação de todos os órgãos brasileiros de segurança envolvidos na operação--, a interdição será temporária e localizada.

No entanto, ele afirmou que não pode divulgar os trechos que sofrerão interdição por motivos de segurança. A restrição aérea deve atingir os trechos de percurso de Bush em São Paulo. Após desembarcar hoje no aeroporto de Guarulhos, Bush se desloca para o Hilton Hotel. O presidente dos EUA também fará outros deslocamentos na cidade.

Leia mais

Esquema para chegada de Bush interdita ruas na zona sul de SP

Prefeitura maquia ruas e avenidas para Bush passar

Passagem de Bush por SP muda rotina da cidade

Visita de Bush ao Brasil restringe espaço aéreo

Especial

Leia mais sobre a visita de Bush ao Brasil

Enquete: O encontro entre Lula e Bush pode alavancar a produção do álcool brasileiro?