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13/03/2007 - 15h59

Seqüestrada, irmã de jogador passou por diferentes cativeiros

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da Folha Online

Maria de Lourdes de Oliveira, 35, irmã do jogador Ricardo Oliveira, do Milan (Itália), passou mais de cinco meses em poder de seqüestradores e, durante o período, passou por ao menos três cativeiros, segundo a Polícia Civil. Ela foi libertada pela polícia no início da madrugada desta terça-feira, na zona leste de São Paulo, após uma denúncia anônima.

A vítima foi resgatada de um apartamento da CDHU (Companhia do Desenvolvimento Habitacional e Urbano), no Parque São Rafael. Ela ficou no local por aproximadamente 60 dias, afirma a polícia.
31.jan.2007/AP
O jogador Ricardo Oliveira, irmão de Maria de Lourdes, seqüestrada em São Paulo
O jogador Ricardo Oliveira, irmão de Maria de Lourdes, seqüestrada em São Paulo


Nos últimos dias, Maria de Lourdes foi agredida e ameaçada com os seqüestradores, que reclamavam do andamento das negociações. Ela perdeu ao menos 20 quilos no período em que ficou no cativeiro e foi encontrada debilitada.

Segundo o delegado da 8ª Seccional, Luiz Carlos do Carmo, a vítima ficava trancada em um quarto à noite. Durante o dia, ficava solta no apartamento, mas com o rosto coberto com um capuz.

"Quando nós a encontramos, ela não acreditava que seria libertada. Cinco meses é muito tempo. Pense em quanta coisa se faz em cinco meses", disse o delegado.

A Polícia Civil afirma ter três suspeitos de envolvimento no crime, mas não forneceu detalhes. O seqüestro --que durou 159 dias-- é um dos mais longos da história de São Paulo.

Cativeiro

De acordo com a Polícia Civil, na segunda-feira (12), a vítima percebeu que havia sido deixada sozinha no cativeiro e começou a gritar por socorro. Uma pessoa que estava nas proximidades ouviu os apelos e ligou para o Disque-Denúncia.

Maria de Lourdes estava seqüestrada desde 4 de outubro do ano passado, quando foi capturada por dois homens armados que roubaram sua casa, na Casa Verde (zona norte de São Paulo). Os criminosos não faziam contato com os familiares de Maria de Lourdes havia quase três meses.

No cativeiro, a Polícia Civil apreendeu documentos que poderão levar ajudar a esclarecer o caso.

Disque-Denúncia

Quem liga para o Disque-Denúncia recebe uma senha para conferir o resultado da denúncia ou para passar mais informações sobre a ocorrência. O serviço assegura o anonimato do denunciante.

Em São Paulo, o contato ao Disque-Denúncia é feito pelo telefone 181, e a ligação é gratuita. Para outras localidades, o telefone é (11) 3272-7373.

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