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16/04/2007
-
09h21
da Folha Online
Uma reunião será realizada nesta segunda-feira para decidir o auxílio do governo federal contra a violência no Rio. O uso das Forças Armadas foi autorizado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na semana passada, após pedido do governador Sérgio Cabral (PMDB).
Além do governador e da cúpula da Segurança no Estado, devem participar do encontro os ministros da Justiça, Tarso Genro, e da Defesa, Waldir Pires, e os comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica.
Ao anunciar a colaboração federal, na quinta-feira (12), o porta-voz do Palácio do Planalto, Marcelo Baumbach afirmou que a reunião servirá para definir "as formas e modalidades dessa colaboração". Em ofício entregue a Lula, Cabral pede que as tropas permaneçam na região metropolitana por um ano, "para a garantia da lei e da ordem no Estado".
Reportagem publicada na edição desta segunda da Folha mostra que o governo estadual deverá propor a permanência de grupos militares 24 horas perto dos presídios. O objetivo é liberar os policiais militares atualmente encarregados da vigilância externa das unidades para atuarem no combate à criminalidade.
O impasse está em torno da legalidade do envio de tropas das Forças Armadas ao Rio. Na interpretação de alguns militares, isso fere a Constituição Federal. O governo já enviou homens da Força Nacional de Segurança, vinculada ao Ministério da Justiça, para auxiliar no combate à violência no Rio.
Violência
O pedido de auxílio foi feito após o assassinato do policial militar Guaracy de Oliveira Costa, 28, que trabalhava na segurança pessoal de Cabral e de sua família.
O policial foi baleado no último dia 8 ao, supostamente, reagir a um assalto. Costa foi atingido por seis tiros e chegou a ser operado, mas não resistiu aos ferimentos e morreu na madrugada do dia 9.
No início de fevereiro, a morte do menino João Hélio Fernandes, 6, provocou reações de diversos setores da sociedade. Ele ficou preso ao cinto de segurança do carro e foi arrastado por aproximadamente sete quilômetros durante a fuga dos assaltantes.
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Uma reunião será realizada nesta segunda-feira para decidir o auxílio do governo federal contra a violência no Rio. O uso das Forças Armadas foi autorizado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na semana passada, após pedido do governador Sérgio Cabral (PMDB).
Além do governador e da cúpula da Segurança no Estado, devem participar do encontro os ministros da Justiça, Tarso Genro, e da Defesa, Waldir Pires, e os comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica.
Ao anunciar a colaboração federal, na quinta-feira (12), o porta-voz do Palácio do Planalto, Marcelo Baumbach afirmou que a reunião servirá para definir "as formas e modalidades dessa colaboração". Em ofício entregue a Lula, Cabral pede que as tropas permaneçam na região metropolitana por um ano, "para a garantia da lei e da ordem no Estado".
Reportagem publicada na edição desta segunda da Folha mostra que o governo estadual deverá propor a permanência de grupos militares 24 horas perto dos presídios. O objetivo é liberar os policiais militares atualmente encarregados da vigilância externa das unidades para atuarem no combate à criminalidade.
O impasse está em torno da legalidade do envio de tropas das Forças Armadas ao Rio. Na interpretação de alguns militares, isso fere a Constituição Federal. O governo já enviou homens da Força Nacional de Segurança, vinculada ao Ministério da Justiça, para auxiliar no combate à violência no Rio.
Violência
O pedido de auxílio foi feito após o assassinato do policial militar Guaracy de Oliveira Costa, 28, que trabalhava na segurança pessoal de Cabral e de sua família.
O policial foi baleado no último dia 8 ao, supostamente, reagir a um assalto. Costa foi atingido por seis tiros e chegou a ser operado, mas não resistiu aos ferimentos e morreu na madrugada do dia 9.
No início de fevereiro, a morte do menino João Hélio Fernandes, 6, provocou reações de diversos setores da sociedade. Ele ficou preso ao cinto de segurança do carro e foi arrastado por aproximadamente sete quilômetros durante a fuga dos assaltantes.
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