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14/05/2007 - 22h20

Infraero registra atrasos de mais de uma hora em 14% dos vôos de todo país

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da Folha Online

A Infraero (estatal que administra os aeroportos) registrou atrasos de mais de uma hora em 14% dos 1.332 vôos programados para até as 18h desta segunda-feira. Ao menos 37 vôos --2,8%-- foram cancelados neste período.

De acordo com a estatal, somente no aeroporto de Congonhas (zona sul de São Paulo), 224 vôos registraram o atraso e oito foram cancelados.

A pista principal de Congonhas foi fechada à 0h desta segunda para reformas. Devido às obras, 106 vôos foram suspensos e 51 foram transferidos para o aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos (região metropolitana).

Segundo a empresa, das 5h30 às 16h, dos 139 vôos programados, três foram cancelados e 40 sofreram atrasos neste período.

Já em Guarulhos, 25 dos 186 vôos programados registraram atrasos de mais de uma hora. Ao menos 14 vôos foram cancelados.

Falta justificativa

Para o presidente da Infraero, brigadeiro José Carlos Pereira, que as obras na pista principal de Congonhas não podem servir de justificativa por parte das empresas aéreas para os atrasos nos vôos.

Ele disse que irá ler o relatório de cada piloto para saber o que eles mencionaram como dificuldades para pousar na pista auxiliar de Congonhas nesta segunda-feira. A assessoria de imprensa da Gol e da Varig informou que os atrasos foram provocados devido ao mau tempo.

O contrato emergencial para a reforma da pista, assinado na última sexta-feira (11), é de R$ 19,9 milhões.

As obras serão realizadas em quatro fases: destruição do pavimento existente, reconstrução da pista com reparos geométricos, recapeamento com concreto e "grooving" (ranhuras para dar mais aderência aos pneus dos aviões e facilitar o escoamento da água). O prazo total de execução é de 134 dias, no entanto, em 45 dias ela estará liberada para pousos e decolagens. O trabalho de "grooving" será feito depois.

O objetivo da intervenção é, principalmente, acabar com o acúmulo de água durante as fortes chuvas e o risco de derrapagem das aeronaves na pista, atualmente mal conservada.

Desde fevereiro, por determinação da Justiça, a pista principal do terminal era bloqueada para pousos e decolagens sempre que a água acumulada sobre o asfalto ultrapassava 3 mm (um milímetro equivale a um litro de água por um metro quadrado).

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