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18/05/2007
-
13h46
da Folha Online
A estudante Tamyris Leite da Silva, 19, morreu por volta das 2h desta sexta-feira ao saltar do brinquedo chamado queda livre, em Juiz de Fora (MG). A Maxtreme Atrações Interativas, empresa que alugou o brinquedo, afirma que o equipamento estava em boas condições de uso.
O equipamento estava instalado no parque de exposição da cidade, para a décima edição da Festa Country.
O queda livre é um brinquedo da linha dos "jump" (pular, numa tradução livre do inglês) que inclui outras variações, como o moto e car jump, onde a pessoa é lançada por uma corda presa aos veículos, e o mais famoso deles, o bungee jump --quando o corpo da pessoa é preso a uma corda elástica e ela é lançada de uma altura de mais de 30 metros rumo ao solo.
No caso do queda livre, o participante é elevado, junto com um operador, numa plataforma a uma altura de aproximadamente 60 metros, içado por um guindaste móvel. Assim que a plataforma atinge sua altura máxima o participante salta em queda livre --ou seja, sem corda segurando seu corpo, como ocorre no bungee jump-- de 30 metros. A queda é amortecida por um quadrado de redes flexíveis a 20 metros do chão, amortecido pelos infláveis laterais da rede.
O acidente desta madrugada teria acontecido pois o brinquedo não teria atingido sua altura máxima e as redes não estavam montadas. O impacto do corpo de Tamyris no solo sem proteção alguma teria causado o politraumatismo que levou a estudante à morte.
O brinquedo funcionava desde as 16h30 da quinta (17). Em nota, o advogado da empresa, Ricardo Freitas, afirma que a organização da Festa Country, com apoio da Maxtreme, irão pagar as despesas do enterro e dará apoio aos familiares de Tamyris.
Dois operadores do equipamento, um de Minas Gerais e outro de São Paulo, foram presos pela Polícia Civil de Juiz de Fora e prestam depoimento nesta sexta. Eles poderão ser indiciados por homicídio culposo, segundo a assessoria de imprensa da Secretaria de Segurança Pública de Minas Gerais.
Queda livre
Segundo a assessoria de imprensa da Maxtreme, o brinquedo tem cinco anos de uso e sua licença é renovada anualmente. O queda livre utilizado na festa estava credenciado no Crea (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia) de Minas Gerais e teria passado por inspeção do Corpo de Bombeiros de Juiz de Fora antes de ser utilizado.
O brinquedo, segundo a Maxtreme, passou por revisão por técnicos da empresa antes de começar a ser utilizado na festa.
A empresa, sediada em São Paulo, atua há dez anos no mercado e afirma que nunca havia registrado um acidente fatal. "A Maxtreme atua com uma equipe experiente e extremamente capacitada para conduzir atividades radicais", informa a nota assinada pelo advogado.
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A estudante Tamyris Leite da Silva, 19, morreu por volta das 2h desta sexta-feira ao saltar do brinquedo chamado queda livre, em Juiz de Fora (MG). A Maxtreme Atrações Interativas, empresa que alugou o brinquedo, afirma que o equipamento estava em boas condições de uso.
O equipamento estava instalado no parque de exposição da cidade, para a décima edição da Festa Country.
O queda livre é um brinquedo da linha dos "jump" (pular, numa tradução livre do inglês) que inclui outras variações, como o moto e car jump, onde a pessoa é lançada por uma corda presa aos veículos, e o mais famoso deles, o bungee jump --quando o corpo da pessoa é preso a uma corda elástica e ela é lançada de uma altura de mais de 30 metros rumo ao solo.
Divulgação/Maxtreme Atrações Interativas |
Imagem mostra o brinquedo Queda Livre, semelhante ao instalado em Juiz de Fora |
No caso do queda livre, o participante é elevado, junto com um operador, numa plataforma a uma altura de aproximadamente 60 metros, içado por um guindaste móvel. Assim que a plataforma atinge sua altura máxima o participante salta em queda livre --ou seja, sem corda segurando seu corpo, como ocorre no bungee jump-- de 30 metros. A queda é amortecida por um quadrado de redes flexíveis a 20 metros do chão, amortecido pelos infláveis laterais da rede.
O acidente desta madrugada teria acontecido pois o brinquedo não teria atingido sua altura máxima e as redes não estavam montadas. O impacto do corpo de Tamyris no solo sem proteção alguma teria causado o politraumatismo que levou a estudante à morte.
O brinquedo funcionava desde as 16h30 da quinta (17). Em nota, o advogado da empresa, Ricardo Freitas, afirma que a organização da Festa Country, com apoio da Maxtreme, irão pagar as despesas do enterro e dará apoio aos familiares de Tamyris.
Dois operadores do equipamento, um de Minas Gerais e outro de São Paulo, foram presos pela Polícia Civil de Juiz de Fora e prestam depoimento nesta sexta. Eles poderão ser indiciados por homicídio culposo, segundo a assessoria de imprensa da Secretaria de Segurança Pública de Minas Gerais.
Queda livre
Segundo a assessoria de imprensa da Maxtreme, o brinquedo tem cinco anos de uso e sua licença é renovada anualmente. O queda livre utilizado na festa estava credenciado no Crea (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia) de Minas Gerais e teria passado por inspeção do Corpo de Bombeiros de Juiz de Fora antes de ser utilizado.
O brinquedo, segundo a Maxtreme, passou por revisão por técnicos da empresa antes de começar a ser utilizado na festa.
A empresa, sediada em São Paulo, atua há dez anos no mercado e afirma que nunca havia registrado um acidente fatal. "A Maxtreme atua com uma equipe experiente e extremamente capacitada para conduzir atividades radicais", informa a nota assinada pelo advogado.
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