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18/05/2007
-
20h11
da Folha Online
A principal hipótese da Polícia Civil de Juiz de Fora (MG) para o acidente que matou a estudante de biologia Tamyris Leite da Silva, 19, que saltou de uma altura de 42 metros de brinquedo chamado queda livre, caiu no solo e morreu, é a de falha humana na operação do brinquedo.
O equipamento estava instalado no parque de exposição da cidade, para a décima edição da Festa Country, e foi locado pela Maxtreme Atrações Interativas aos organizadores da festa. A empresa emitiu uma nota se colocando a disposição para prestar esclarecimentos a respeito do acidente.
O corpo da estudante foi enterrado às 16h30 desta sexta-feira no Cemitério Parque da Saudade, no bairro de Santa Terezinha, em Juiz de Fora.
Segundo a assessoria de imprensa da empresa, o funcionamento do queda livre se dá da seguinte forma: o participante é elevado, junto com um instrutor, numa plataforma --espécie de gaiola aberta-- a uma altura de aproximadamente 60 metros, içado por um guindaste móvel. Assim que a plataforma atinge sua altura máxima o participante salta em queda livre --ou seja, sem corda segurando seu corpo, como ocorre no bungee jump-- de 30 metros. A queda é amortecida por um quadrado de redes flexíveis a 20 metros do chão, amortecido pelos infláveis laterais da rede.
Segundo o delegado plantonista da Delegacia Regional de Polícia de Juiz de Fora Rodrigo Rolli, três jovens que estavam com Tamyris na gaiola no momento em que ela ia saltar disseram que ao atingir a altura máxima, o operador do guindaste, Dalmo Fernandes Maria, 43, percebeu que uma das quatro cordas que sustentavam a rede estava entrelaçada e esticada de forma errada.
Para corrigir o problema, ele teria abaixado o plataforma, e esse movimento teria fechado a rede. Foi neste momento que, segundo os jovens que estavam com Tamyris, o instrutor André Ribeiro Dietrich, 26, soltou as cordas amarradas a estudante --uma fixa no momento que o guindaste é suspenso, e outra, de segurança-- e Tamyris saltou sem perceber que a rede não estava montada.
Fatalidade
Ainda segundo o delegado, Maria e Dietrich negam a versão apresentada pelas testemunhas. "Eles [os funcionários] dizem que foi fatalidade", afirma Rolli. O delegado disse ainda que a real causa só será conhecida após laudo da perícia.
A versão dos operadores dá conta que no mesmo instante em que o grupo iria saltar, teve início do show da cantora baiana Ivete Sangalo. Segundo relatos do depoimento de Dietrich, ela teria começado a dançar, os fortes movimentos teriam rompido a corda de segurança, e a jovem perdeu o equilíbrio, causando a queda.
Ainda segundo a Polícia Civil, os funcionários da empresa trabalhavam sem rádio comunicador, o que teria dificultado o aviso de que a rede não estava montada. Os funcionários vão responder a homicídio culposo. Até as 20h dessa sexta-feira eles permaneciam presos e seriam liberados mediante o pagamento da fiança de R$ 1.000, cada um.
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A principal hipótese da Polícia Civil de Juiz de Fora (MG) para o acidente que matou a estudante de biologia Tamyris Leite da Silva, 19, que saltou de uma altura de 42 metros de brinquedo chamado queda livre, caiu no solo e morreu, é a de falha humana na operação do brinquedo.
O equipamento estava instalado no parque de exposição da cidade, para a décima edição da Festa Country, e foi locado pela Maxtreme Atrações Interativas aos organizadores da festa. A empresa emitiu uma nota se colocando a disposição para prestar esclarecimentos a respeito do acidente.
O corpo da estudante foi enterrado às 16h30 desta sexta-feira no Cemitério Parque da Saudade, no bairro de Santa Terezinha, em Juiz de Fora.
Segundo a assessoria de imprensa da empresa, o funcionamento do queda livre se dá da seguinte forma: o participante é elevado, junto com um instrutor, numa plataforma --espécie de gaiola aberta-- a uma altura de aproximadamente 60 metros, içado por um guindaste móvel. Assim que a plataforma atinge sua altura máxima o participante salta em queda livre --ou seja, sem corda segurando seu corpo, como ocorre no bungee jump-- de 30 metros. A queda é amortecida por um quadrado de redes flexíveis a 20 metros do chão, amortecido pelos infláveis laterais da rede.
Segundo o delegado plantonista da Delegacia Regional de Polícia de Juiz de Fora Rodrigo Rolli, três jovens que estavam com Tamyris na gaiola no momento em que ela ia saltar disseram que ao atingir a altura máxima, o operador do guindaste, Dalmo Fernandes Maria, 43, percebeu que uma das quatro cordas que sustentavam a rede estava entrelaçada e esticada de forma errada.
Para corrigir o problema, ele teria abaixado o plataforma, e esse movimento teria fechado a rede. Foi neste momento que, segundo os jovens que estavam com Tamyris, o instrutor André Ribeiro Dietrich, 26, soltou as cordas amarradas a estudante --uma fixa no momento que o guindaste é suspenso, e outra, de segurança-- e Tamyris saltou sem perceber que a rede não estava montada.
Fatalidade
Ainda segundo o delegado, Maria e Dietrich negam a versão apresentada pelas testemunhas. "Eles [os funcionários] dizem que foi fatalidade", afirma Rolli. O delegado disse ainda que a real causa só será conhecida após laudo da perícia.
A versão dos operadores dá conta que no mesmo instante em que o grupo iria saltar, teve início do show da cantora baiana Ivete Sangalo. Segundo relatos do depoimento de Dietrich, ela teria começado a dançar, os fortes movimentos teriam rompido a corda de segurança, e a jovem perdeu o equilíbrio, causando a queda.
Ainda segundo a Polícia Civil, os funcionários da empresa trabalhavam sem rádio comunicador, o que teria dificultado o aviso de que a rede não estava montada. Os funcionários vão responder a homicídio culposo. Até as 20h dessa sexta-feira eles permaneciam presos e seriam liberados mediante o pagamento da fiança de R$ 1.000, cada um.
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