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01/08/2007 - 09h50

CPI defende que Aeronáutica abra IPM para investigar vazamento de dados

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RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília

O presidente em exercício da CPI do Apagão Aéreo na Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), defendeu nesta quarta-feira que a Aeronáutica abra um IPM (Inquérito Policial Militar) para investigar o vazamento dos dados das caixas-pretas do Airbus-A320 da TAM.

"A Aeronáutica tem que abrir uma sindicância. Foi um desrespeito. Infelizmente, aqueles que nos recomendaram prudência, não tiveram prudência", disse Cunha.

Segundo reportagem publicada hoje pela Folha (íntegra disponível só para assinantes do jornal ou do UOL), os dados indicam que houve falha humana na tentativa de pouso no último dia 17 em Congonhas, quando 199 pessoas morreram.

Os erros teriam ocorrido na operação de um dos manetes (as alavancas de controle das turbinas), colocado em posição incorreta antes do pouso e no momento da aterrissagem. A hipótese de pane no computador da aeronave, contudo, não está descartada.

As gravações mostram os últimos diálogos entre os pilotos na cabine do Airbus. "Desacelera, desacelera, desacelera!", disse um deles. "Não dá, não dá, não dá", respondeu o outro. Por fim, a frase já conhecida: "Vira, vira, vira".

As informações constam de um CD-ROM com cerca de 60 arquivos de dados e áudio que foi enviado ontem à CPI do Apagão na Câmara. Cunha afirmou que a comissão também abrirá sindicância para investigar o vazamento.

Integrantes da comissão abriram hoje, às 9h20, o cofre onde estavam os documentos e mostraram que os dados estavam lacrados. "Se vazamento ocorreu, da Câmara não foi", disse o presidente em exercício da CPI.

Os deputados defendem que a reunião secreta, marcada para hoje, entre a comissão e o chefe do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), brigadeiro Jorge Kersul Filho, seja aberta.

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