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23/10/2002 - 12h13

DHPP investiga ataque a seguranças de Thomaz Alckmin

MILENA BUOSI
da Folha Online

O delegado Armando de Oliveira Costa Filho, da 1ª Delegacia de Homicídios do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) ficará responsável pelas investigações sobre o ataque aos PMs que faziam a segurança de Thomaz Alckmin, 19, filho do governador Geraldo Alckmin.

Alexandre Schneider/FI

Thomaz, filho de Alckmin


O delegado deverá ouvir o policial Adoniran Francisco dos Santos Júnior, 29, que foi baleado e está internado no Hospital São Paulo. Ele sofreu fratura na sétima vértebra cervical e não houve interferência neurológica. O PM não corre risco de morte e está consciente.

Equipes do DHPP estão em diligência e conversam com moradores da região onde os policiais foram baleados. Paralelamente, policiais do 12º Batalhão da PM (Vila Mariana) fazem blitz na área.

O outro policial baleado, Diógenes Barbosa Paiva, 38, morreu. Ele será enterrado às 14h, com honras militares, no Mausoléu da PM, na região do cemitério do Araçá, na zona oeste da cidade, onde ocorre o velório.

O governador e o secretário da Segurança Pública, Saulo de Castro Abreu Filho, comparecerão ao velório. Depois, ele vão visitar o PM internado no hospital.

Ação

Na noite de ontem, criminosos atacaram os seguranças de Thomaz, que visitava a namorada, Fabíola, em um prédio na rua França Pinto, na Vila Mariana.

Paiva e Santos estavam em um Vectra azul parado em frente ao prédio quando foram baleados. O secretário da Segurança disse que Thomaz estava no apartamento da namorada e desceu do prédio ao ouvir os tiros. Um vizinho chamou a polícia. Os autores do crime teriam fugido em um Peugeot prata.

Segundo Abreu Filho, uma única pessoa disparou contra os seguranças ao se aproximar do carro pelo lado da calçada. No entanto, outras pessoas podem ter participado da ação.

O secretário afirmou que não descarta nenhuma hipótese, até mesmo o envolvimento do crime organizado.

Atentado

Na última segunda-feira a polícia frustrou um suposto atentado organizado pela facção PCC (Primeiro Comando da Capital) contra a Bolsa de Valores de São Paulo.

Um carro com 30 kg de explosivos foi encontrado abandonado na rodovia Anhanguera, em Campinas (95 km de SP).

A ação teria sido planejada por José Márcio Felício, o Geleião, líder do PCC que está detido no presídio de Presidente Bernardes. No local há bloqueadores de celular.

A mulher de Geleião, Petronilha Felício, foi presa no último domingo após visitar o marido na prisão. Ela seria a responsável por repassar ordens do marido a integrantes da facção.

Segundo a polícia e o Ministério Público, as gravações telefônicas feitas com autorização da Justiça revelam que Geleião ordenara à mulher a realização de uma onda de atentados.

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