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23/10/2002
-
15h12
da Folha Online
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), candidato à reeleição, disse que o ataque a seguranças de seu filho Thomaz, na noite de ontem, não vai interferir na campanha eleitoral. "Isso lamentavelmente foi uma fatalidade que não tem ligação com a campanha eleitoral", disse Alckmin.
Os policiais militares Diógenes Barbosa Paiva, 38, e Adoniran Francisco dos Santos Júnior, 29, faziam a escolta de Thomaz, que visitava a namorada na Vila Mariana, zona sul. Eles foram atacados por dois homens, segundo o secretário da Segurança Pública, Saulo de Castro Abreu Filho. Paiva morreu.
Alckmin compareceu ao velório e enterro, realizados no cemitério do Araçá, na zona oeste de São Paulo.
O governador afirmou que foi "levar solidariedade" aos familiares do policial. "Ele [o segurança] era um amigo do meu filho, um amigo da nossa família", disse.
Alckmin afirmou que não vai reforçar sua segurança porque, segundo ele "a que está sendo feita é a necessária".
O cortejo do segurança saiu do velório às 14h20 e chegou ao mausoléu da Polícia Militar às 14h40. O caixão estava coberto com a bandeira do Brasil.
Alckmin segue para o Hospital São Paulo, onde visitará o segurança ferido.
O ataque
Paiva e Santos Júnior faziam a escolta do filho do governador quando, por volta das 21h desta terça-feira, foram atacados na rua França Pinto.
Segundo o secretário da Segurança Pública, Saulo de Castro Abreu Filho, dois homens que estavam a pé atacaram os policiais. Thomaz, segundo ele, estava em uma área de lazer no prédio da namorada e teria ido entregar um material para o porteiro quando ouviu tiros. O filho do governador, ainda conforme Abreu Filho, saiu do prédio somente depois de ouvir os gritos de socorro de um dos seguranças.
O secretário afirmou que não descarta "nenhuma possibilidade" para o crime. "Pode ser desde uma tentativa de assalto até uma tentativa de atentado mesmo, ou diferenças pessoais, prisões que eles fizeram no passado", disse.
O policial ferido foi atingido na "região cervical posterior, sem lesões neurológicas, vasculares ou viscerais", conforme boletim médico divulgado pelo Hospital São Paulo.
Ele deverá ser transferido para o Hospital Militar, onde receberá também tratamento psicológico, conforme Abreu Filho.
O delegado Armando de Oliveira Costa Filho, da 1ª Delegacia de Homicídios do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) vai conduzir as investigações.
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Alckmin diz que morte de segurança não vai interferir nas eleições
LÍVIA MARRAda Folha Online
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), candidato à reeleição, disse que o ataque a seguranças de seu filho Thomaz, na noite de ontem, não vai interferir na campanha eleitoral. "Isso lamentavelmente foi uma fatalidade que não tem ligação com a campanha eleitoral", disse Alckmin.
Os policiais militares Diógenes Barbosa Paiva, 38, e Adoniran Francisco dos Santos Júnior, 29, faziam a escolta de Thomaz, que visitava a namorada na Vila Mariana, zona sul. Eles foram atacados por dois homens, segundo o secretário da Segurança Pública, Saulo de Castro Abreu Filho. Paiva morreu.
Alckmin compareceu ao velório e enterro, realizados no cemitério do Araçá, na zona oeste de São Paulo.
O governador afirmou que foi "levar solidariedade" aos familiares do policial. "Ele [o segurança] era um amigo do meu filho, um amigo da nossa família", disse.
Alckmin afirmou que não vai reforçar sua segurança porque, segundo ele "a que está sendo feita é a necessária".
O cortejo do segurança saiu do velório às 14h20 e chegou ao mausoléu da Polícia Militar às 14h40. O caixão estava coberto com a bandeira do Brasil.
Alckmin segue para o Hospital São Paulo, onde visitará o segurança ferido.
O ataque
Paiva e Santos Júnior faziam a escolta do filho do governador quando, por volta das 21h desta terça-feira, foram atacados na rua França Pinto.
Segundo o secretário da Segurança Pública, Saulo de Castro Abreu Filho, dois homens que estavam a pé atacaram os policiais. Thomaz, segundo ele, estava em uma área de lazer no prédio da namorada e teria ido entregar um material para o porteiro quando ouviu tiros. O filho do governador, ainda conforme Abreu Filho, saiu do prédio somente depois de ouvir os gritos de socorro de um dos seguranças.
O secretário afirmou que não descarta "nenhuma possibilidade" para o crime. "Pode ser desde uma tentativa de assalto até uma tentativa de atentado mesmo, ou diferenças pessoais, prisões que eles fizeram no passado", disse.
O policial ferido foi atingido na "região cervical posterior, sem lesões neurológicas, vasculares ou viscerais", conforme boletim médico divulgado pelo Hospital São Paulo.
Ele deverá ser transferido para o Hospital Militar, onde receberá também tratamento psicológico, conforme Abreu Filho.
O delegado Armando de Oliveira Costa Filho, da 1ª Delegacia de Homicídios do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) vai conduzir as investigações.
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