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14/11/2002
-
18h24
Sem que Estado e União repassem um total de R$ 1,8 milhão para Hospital das Clínicas de Belo Horizonte, a instituição terá que suspender o atendimento a casos "graves", como transplantes e tratamento de câncer. É o que afirmou o diretor do estabelecimento, Ricardo Castanheiras Pimenta.
O HC tem déficit mensal de mensal de R$ 600 mil e uma dívida de R$ 4 milhões com a UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais). "Foi uma escolha que fizemos. Em vez de devermos aos nossos fornecedores, passamos a fazer dívida com a universidade."
Para solucionar a situação, a diretoria tem pleiteado verbas ao Ministério da Saúde, ao MEC e ao Estado _R$ 520 mil, R$ 780 mil e R$ 500 mil, respectivamente. Todas as partes já formularam acordos, mas o dinheiro ainda não foi liberado. "Caso não chegue até dezembro, teremos que limitar os atendimentos."
Mensalmente, o Estado deveria repassar R$ 200 mil ao HC. Metade do valor é destinado para o atendimento de urgência. A outra parte, para os atendimentos de alta e média complexidade, como transplantes de medula óssea, de fígado e tratamento de câncer.
A verba que deveria ser destinada aos atendimentos complexos não estaria sendo repassada. Até agora, deveriam ter sido recebido R$ 1,1 milhão. Em vez disso, o hospital recebeu apenas R$ 450 mil. "O hospital é regional nesse tipo de atendimento', afirmou Pimenta.
A Secretaria de Estado da Saúde informou que o repasse é feito à medida em que há disponibilidade de caixa. A secretaria reconhece que está em atraso, mas depende de recursos. Não há previsão para o depósito da próxima parcela.
Porto Alegre
O Hospital de Clínicas de Porto Alegre está com a folha dos funcionários paga em dia, e não há, também, qualquer outro tipo de débito pendente.
A situação do hospital universitário, ligado à UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), é peculiar. O dinheiro para a folha se origina, todo ele, diretamente do MEC (Ministério da Educação). Não passa pela reitoria.
Quanto aos serviços, como consultas e cirurgias, 92% são pagos pelo SUS.
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HC de Belo Horizonte deve suspender atendimento por falta de verba
da Agência FolhaSem que Estado e União repassem um total de R$ 1,8 milhão para Hospital das Clínicas de Belo Horizonte, a instituição terá que suspender o atendimento a casos "graves", como transplantes e tratamento de câncer. É o que afirmou o diretor do estabelecimento, Ricardo Castanheiras Pimenta.
O HC tem déficit mensal de mensal de R$ 600 mil e uma dívida de R$ 4 milhões com a UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais). "Foi uma escolha que fizemos. Em vez de devermos aos nossos fornecedores, passamos a fazer dívida com a universidade."
Para solucionar a situação, a diretoria tem pleiteado verbas ao Ministério da Saúde, ao MEC e ao Estado _R$ 520 mil, R$ 780 mil e R$ 500 mil, respectivamente. Todas as partes já formularam acordos, mas o dinheiro ainda não foi liberado. "Caso não chegue até dezembro, teremos que limitar os atendimentos."
Mensalmente, o Estado deveria repassar R$ 200 mil ao HC. Metade do valor é destinado para o atendimento de urgência. A outra parte, para os atendimentos de alta e média complexidade, como transplantes de medula óssea, de fígado e tratamento de câncer.
A verba que deveria ser destinada aos atendimentos complexos não estaria sendo repassada. Até agora, deveriam ter sido recebido R$ 1,1 milhão. Em vez disso, o hospital recebeu apenas R$ 450 mil. "O hospital é regional nesse tipo de atendimento', afirmou Pimenta.
A Secretaria de Estado da Saúde informou que o repasse é feito à medida em que há disponibilidade de caixa. A secretaria reconhece que está em atraso, mas depende de recursos. Não há previsão para o depósito da próxima parcela.
Porto Alegre
O Hospital de Clínicas de Porto Alegre está com a folha dos funcionários paga em dia, e não há, também, qualquer outro tipo de débito pendente.
A situação do hospital universitário, ligado à UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), é peculiar. O dinheiro para a folha se origina, todo ele, diretamente do MEC (Ministério da Educação). Não passa pela reitoria.
Quanto aos serviços, como consultas e cirurgias, 92% são pagos pelo SUS.
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