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14/11/2002
-
19h58
da Folha Online
Unidades das redes estadual e municipal da saúde de São Paulo terão de absorver, a partir de segunda-feira (18), aproximadamente mil pacientes que deixarão de ser atendidos no pronto-socorro do Hospital São Paulo.
Apesar da possibilidade da demanda de atendimento, as duas redes afirmam que os pacientes não ficarão sem atendimento.
A Secretaria de Estado da Saúde diz que irá se adequar às necessidades e afirma que não deixará pacientes sem atendimento em prontos-socorros.
Já a Secretaria Municipal da Saúde afirma que "vai se empenhar" para absorver eventual aumento de demanda.
"Além disso, as Autarquias Hospitalares Municipais estão em processo de contratação de médicos para oferecer o melhor atendimento à população", diz nota assinada por Rubens Kon, da Coordenadoria Hospitalar da secretaria.
O Hospital São Paulo é o maior dos 45 hospitais universitários do país mantidos pelo governo federal. A partir do dia 18, apenas emergências serão atendidas.
Segundo o diretor-superintendente do Hospital São Paulo, José Roberto Ferraro, para cumprir a folha de pagamento, são utilizados recursos do SUS (Sistema Único de Saúde) e outros "que vão emendando a receita", como o convênio interministerial e emendas parlamentares, que não foram liberadas este ano, aprofundando a crise.
O déficit mensal do hospital é de R$ 2 milhões, além de uma dívida de R$ 60 milhões, acumulada ao longo dos anos.
Leia mais:
Hospital São Paulo nega falta de remédios, mas admite escassez
Crise faz Hospital São Paulo cortar mil atendimentos por dia
HC de Belo Horizonte deve suspender atendimento por falta de verba
Hospitais públicos devem absorver pacientes do Hospital São Paulo
LÍVIA MARRAda Folha Online
Unidades das redes estadual e municipal da saúde de São Paulo terão de absorver, a partir de segunda-feira (18), aproximadamente mil pacientes que deixarão de ser atendidos no pronto-socorro do Hospital São Paulo.
Apesar da possibilidade da demanda de atendimento, as duas redes afirmam que os pacientes não ficarão sem atendimento.
A Secretaria de Estado da Saúde diz que irá se adequar às necessidades e afirma que não deixará pacientes sem atendimento em prontos-socorros.
Já a Secretaria Municipal da Saúde afirma que "vai se empenhar" para absorver eventual aumento de demanda.
"Além disso, as Autarquias Hospitalares Municipais estão em processo de contratação de médicos para oferecer o melhor atendimento à população", diz nota assinada por Rubens Kon, da Coordenadoria Hospitalar da secretaria.
O Hospital São Paulo é o maior dos 45 hospitais universitários do país mantidos pelo governo federal. A partir do dia 18, apenas emergências serão atendidas.
Segundo o diretor-superintendente do Hospital São Paulo, José Roberto Ferraro, para cumprir a folha de pagamento, são utilizados recursos do SUS (Sistema Único de Saúde) e outros "que vão emendando a receita", como o convênio interministerial e emendas parlamentares, que não foram liberadas este ano, aprofundando a crise.
O déficit mensal do hospital é de R$ 2 milhões, além de uma dívida de R$ 60 milhões, acumulada ao longo dos anos.
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